Capítulo 8: O oculto sendo descoberto

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O ano de 2006 chegou.

Era um ano lindo e cheio de expectativas. Juliette viveram um ano fantástico juntos. E descobriram como nutrir o amor deles dia a dia, cada vez mais.

Juliette: eu te amo tanto meu príncipe. Feliz aniversário. Feliz 18 anos. - ela lhe falava enquanto o abraçava forte.

Rodolffo: obrigado minha princesa. Eu te amo.

Juliette: eu te trouxe isso. É simples mas eu comprei com meu próprio dinheiro e foi de coração.

Rodolffo: é linda demais. Eu nunca ganhei uma pulseira tão bonita.

Juliette: que Deus te abençoe e te dê muita felicidade meu lindo. Estarei sempre aqui contigo.

Rodolffo: eu agradeço muito amor.

Eles passaram até tarde no seu lugar favorito. Deram muitos beijos apaixonados e vislumbraram tantas coisas juntos.

Juliette: daqui a pouco serei eu a fazer 17 anos.

Rodolffo: sim... Se Deus quiser.

Juliette: eu estou juntando um pouco de dinheiro Rodolffo. Estou querendo ir na praia no próximo verão. Que tal?

Rodolffo: é uma boa ideia.

Juliette: Monalisa vai com o namorado e eu com você... Uma viagem de casal. Nossa primeira viagem.

Rodolffo se recolheu um pouco e não achou adequada a viagem.

Rodolffo: amor, só a gente?

Juliette: Monalisa sabe que namoramos. Mas ela não vai contar pra ninguém.

Rodolffo: não acho adequado viajarmos assim... Sei lá, seu Lourival não vai deixar.

Juliette: meu pai confia em você. Sabe que somos amigos de infância.

Rodolffo: mas não sabe que beijamos na boca.

Juliette: tu tem medo de ficar sozinho comigo Rodolffo?

Rodolffo: é claro que não. - ele sabia que em partes tinha medo sim.

Juliette: tem momentos que tu tá me beijando e para. Por que isso? - Ela ainda era ingênua.

Rodolffo era consciente de que tinha desejos por Juliette... Desejos que não podia realizar. Então, ele se policiava no máximo e quando passava do ponto, ele parava e ela ficava sem entender nada.

Rodolffo: amor... Não se preocupe com isso. Me desculpa se eu faço isso. Eu só quero te ver bem, entende?

Juliette: mas não precisa ter medo de mim... Eu te amo. - ela lhe dizia cheia de ternura.

Rodolffo: eu não tenho amor. Te juro que não tenho medo de você.

Ele realmente não tinha medo dela, tinha medo de si próprio.

Juliette ficou tranquila e aproveitou o resto de tempo que tinham.

...

Eles viviam um amor em segredo, mas a família de Rodolffo era consciente daquele envolvimento mesmo que não lhe dissessem que eram. Na de Juliette, Fátima também sabia que algo a mais estava rolando. O brilho no olho e o sorriso no rosto de sua menina tinha dono.

Naquela noite Fátima resolveu esperar sua mocinha chegar em casa. Seu marido e os filhos estavam todos dormindo. Seria o momento de tentar que sua filha lhe abrisse o coração.

Juliette e Fátima sempre foram amigas, também confidentes, mas Juliette tentava lhe esconder esse namoro a todo custo.

Ela chegou em casa sem fazer barulho, mas sua mãe lhe esperava em seu quarto que ficava já nos fundos da casa.

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