Capítulo 68: Passei a noite no forró - 3

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O sábado foi animado e divertido, Juliette foi almoçar com seus pais e Rodolffo foi junto. Eles eram tão lindos juntos que despertava inveja.

Ao fim da tarde, eles foram no posto de combustível que Clarice trabalha e abasteceram o carro. Ela os olhos com olhos desejosos e ao mesmo tempo tristes. Talvez se ela tivesse dado valor a ele, quando eram jovens tivesse tido mais sorte na vida. Ela lembrou-se da noite de amor que eles viveram e refletiu como aquela noite foi única. Ele era inexperiente e ela já era bem experiente. Antes de fazerem amor, ela lhe deu algumas breves explicações e no princípio ela achou que ia dá tudo errado, mas por fim deu certo. Ele era muito tímido, mas pouco a pouco ela conseguiu dele o quê queria, que era o prazer.

Clarice olhava para Rodolffo e lembrava dele dizendo para ela que não iria abandona-la e que eles poderiam namorar. Ela riu da cara dele. Clarice sabia que Rodolffo era apaixonado na amiga, mas escondia isso e a menina nunca havia percebido, no mínimo ele queria dá fim a isso e a estava usando para tal. Se ele tivesse algum recurso talvez tivesse topado, mas ele era pobre demais para ser um namorado e ela o rejeitou. Ah se arrependimento matasse, ela pensou.

Clarice: boa tarde, quanto?

Juliette: pode completar.

Juliette a olhou e no fundo ela sabia que Clarice tinha sido a namoradinha de Rodolffo por um tempo. Bem, as pessoas falaram dessa paquera deles.

Quando o pagamento foi feito, eles saíram do posto.

Juliette: tu gostou da Clarice?

Rodolffo: como?

Juliette: não precisa se fazer desentendido... Tu me contou que ela tinha te rejeitado.

Rodolffo: tivemos algo breve amor. Tu já sabe.

Juliette: é... Eu sei.

Rodolffo: Juliette... Não vem dizer que tem ciúmes da Clarice... Por favor.

Juliette: eu sei que vocês tiveram algo além. Tu ficou bem transtornado na época e com certeza gostou dela.

Rodolffo: eu me senti culpado. Não era para ter sido como foi. Mas eu não posso me culpar mais do que já me culpo e não vou Juliette. Não tem nada a ver isso. Estamos bem... Deixe o passado no seu lugar. Hoje quero te levar para dançar e se divertir, é isso que eu mais quero. Espero que queira o mesmo.

Juliette: é... Daqui a pouco Camila chega, vem arrumar meu cabelo.

Rodolffo: ótimo. Isso vai te fazer ficar animada.

A tarde terminou e  a noite caiu sobre o céu de Campina Grande. Juliette se produziu com Camila e ambas estavam animadíssimas, logo sua cunhada veio vê-la e se admirou com tanto capricho.

Izabella: tá linda cunhada. Meu mano que se cuide.

Juliette: mulher... Tomara que ele goste.

Izabella: Juliette, ele te ama mulher. De todo jeito te achará linda.

Juliette terminou por colocar seus saltos e estava pronta. Rodolffo invadiu o quarto e ficou parado em sua frente.

Rodolffo: Camila, tu poderia me dá uma licença por favor. Preciso conversar com minha esposa.- ele disse sério.

Camila: claro. Espero vocês lá embaixo.

Rodolffo fechou a porta.

Juliette: o quê foi? Não gostou? Diga alguma coisa.

Rodolffo: eu estou tentando te engravidar nesse São João. - ele disse novamente sério.

Juliette: é o quê?

Rodolffo: isso mesmo que tu ouviu... Tudo faz parte de um plano amor.

Juliette: Amor... Que conversa estranha é essa?

Rodolffo: e tu linda desse jeito só está me motivando mais. Estou para desistir desse forró.

Juliette: ah seu besta. Gostou?

Rodolffo: perfeita. Linda. - ele caminhou até ela e Juliette escapou.

Juliette: se a gente começar vai dá errado... Vamos para o terreiro que hoje eu quero dançar a noite inteira.

E assim dançaram, beberam e beijaram, curtindo aquele momento de lazer só deles como casal. Lá para as 3 horas da manhã Rodolffo convidou Juliette para ir embora.

Juliette: amor... Tu trouxe uma chave?

Rodolffo: não. Nós não vamos pra casa.

Juliette: e para onde vamos?

Rodolffo: para onde íamos depois de uma festa?

Juliette: ah nosso lugar.

Eles pegaram um táxi e chegaram na pousada mais de 4 horas da manhã.

Depois que trancaram a porta do quarto, Juliette já começou a tarefa de ficar despida.

Rodolffo: depois eu que sou rápido... - ele disse provocando ela.

Juliette: eu vou te ajudar.

Ela tirou a blusa de mangas longas que ele usava e depois começou desabotoando a calça enquanto ele foi se livrando dos seus sapatos. Com beijos quentes e demorados, a primeira rodada de amor começou no chuveiro e isso os permitia ser livres para expressar seus gemidos. Depois se amaram no tapete fofinho do quarto. Por fim, amanheceram o dia se amando na cama e quando o cansaço os abateu se renderam ao pesado sono, dormindo agarrados.

...

Continua.

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