O sábado foi animado e divertido, Juliette foi almoçar com seus pais e Rodolffo foi junto. Eles eram tão lindos juntos que despertava inveja.
Ao fim da tarde, eles foram no posto de combustível que Clarice trabalha e abasteceram o carro. Ela os olhos com olhos desejosos e ao mesmo tempo tristes. Talvez se ela tivesse dado valor a ele, quando eram jovens tivesse tido mais sorte na vida. Ela lembrou-se da noite de amor que eles viveram e refletiu como aquela noite foi única. Ele era inexperiente e ela já era bem experiente. Antes de fazerem amor, ela lhe deu algumas breves explicações e no princípio ela achou que ia dá tudo errado, mas por fim deu certo. Ele era muito tímido, mas pouco a pouco ela conseguiu dele o quê queria, que era o prazer.
Clarice olhava para Rodolffo e lembrava dele dizendo para ela que não iria abandona-la e que eles poderiam namorar. Ela riu da cara dele. Clarice sabia que Rodolffo era apaixonado na amiga, mas escondia isso e a menina nunca havia percebido, no mínimo ele queria dá fim a isso e a estava usando para tal. Se ele tivesse algum recurso talvez tivesse topado, mas ele era pobre demais para ser um namorado e ela o rejeitou. Ah se arrependimento matasse, ela pensou.
Clarice: boa tarde, quanto?
Juliette: pode completar.
Juliette a olhou e no fundo ela sabia que Clarice tinha sido a namoradinha de Rodolffo por um tempo. Bem, as pessoas falaram dessa paquera deles.
Quando o pagamento foi feito, eles saíram do posto.
Juliette: tu gostou da Clarice?
Rodolffo: como?
Juliette: não precisa se fazer desentendido... Tu me contou que ela tinha te rejeitado.
Rodolffo: tivemos algo breve amor. Tu já sabe.
Juliette: é... Eu sei.
Rodolffo: Juliette... Não vem dizer que tem ciúmes da Clarice... Por favor.
Juliette: eu sei que vocês tiveram algo além. Tu ficou bem transtornado na época e com certeza gostou dela.
Rodolffo: eu me senti culpado. Não era para ter sido como foi. Mas eu não posso me culpar mais do que já me culpo e não vou Juliette. Não tem nada a ver isso. Estamos bem... Deixe o passado no seu lugar. Hoje quero te levar para dançar e se divertir, é isso que eu mais quero. Espero que queira o mesmo.
Juliette: é... Daqui a pouco Camila chega, vem arrumar meu cabelo.
Rodolffo: ótimo. Isso vai te fazer ficar animada.
A tarde terminou e a noite caiu sobre o céu de Campina Grande. Juliette se produziu com Camila e ambas estavam animadíssimas, logo sua cunhada veio vê-la e se admirou com tanto capricho.
Izabella: tá linda cunhada. Meu mano que se cuide.
Juliette: mulher... Tomara que ele goste.
Izabella: Juliette, ele te ama mulher. De todo jeito te achará linda.
Juliette terminou por colocar seus saltos e estava pronta. Rodolffo invadiu o quarto e ficou parado em sua frente.
Rodolffo: Camila, tu poderia me dá uma licença por favor. Preciso conversar com minha esposa.- ele disse sério.
Camila: claro. Espero vocês lá embaixo.
Rodolffo fechou a porta.
Juliette: o quê foi? Não gostou? Diga alguma coisa.
Rodolffo: eu estou tentando te engravidar nesse São João. - ele disse novamente sério.
Juliette: é o quê?
Rodolffo: isso mesmo que tu ouviu... Tudo faz parte de um plano amor.
Juliette: Amor... Que conversa estranha é essa?
Rodolffo: e tu linda desse jeito só está me motivando mais. Estou para desistir desse forró.
Juliette: ah seu besta. Gostou?
Rodolffo: perfeita. Linda. - ele caminhou até ela e Juliette escapou.
Juliette: se a gente começar vai dá errado... Vamos para o terreiro que hoje eu quero dançar a noite inteira.
E assim dançaram, beberam e beijaram, curtindo aquele momento de lazer só deles como casal. Lá para as 3 horas da manhã Rodolffo convidou Juliette para ir embora.
Juliette: amor... Tu trouxe uma chave?
Rodolffo: não. Nós não vamos pra casa.
Juliette: e para onde vamos?
Rodolffo: para onde íamos depois de uma festa?
Juliette: ah nosso lugar.
Eles pegaram um táxi e chegaram na pousada mais de 4 horas da manhã.
Depois que trancaram a porta do quarto, Juliette já começou a tarefa de ficar despida.
Rodolffo: depois eu que sou rápido... - ele disse provocando ela.
Juliette: eu vou te ajudar.
Ela tirou a blusa de mangas longas que ele usava e depois começou desabotoando a calça enquanto ele foi se livrando dos seus sapatos. Com beijos quentes e demorados, a primeira rodada de amor começou no chuveiro e isso os permitia ser livres para expressar seus gemidos. Depois se amaram no tapete fofinho do quarto. Por fim, amanheceram o dia se amando na cama e quando o cansaço os abateu se renderam ao pesado sono, dormindo agarrados.
...
Continua.