Capítulo 47: Olá... muito prazer!

218 46 13
                                    

Naquela tarde Rodolffo não foi trabalhar. Ele tinha horas extras e não se preocupou em tirar uma tarde para ficar em casa com sua Julie. Nesse momento ela era a sua maior prioridade e cuidar dela era um prazer que ele tinha de uma forma única. 

Rodolffo: come... Lavei e higienizei para ti. - ele disse lhe entregando uvas.

Juliette: obrigada meu amor... - ela disse lhe segurando no braço.

Rodolffo: não tem que me agradecer. Eu faço por amor. - ele disse acariciando as bochechas de sua noiva.

Juliette: o quê tu tá fazendo na cozinha? Estou sentindo o cheiro daqui.

Rodolffo: uma sopa... Está saindo a pressão. Acabei de desligar a chama.

Juliette: huuuum... Eu amo sopa. - Julie disse lambendo os lábios.

Rodolffo: não faça assim Julie.

Juliette: o quê amor?

Rodolffo: fica me seduzindo... - ele sentou na cama. - assim fica difícil resistir.

Juliette: eu não quero que tu resista. Quero que me beije. - ela lhe olhou profundamente e chegou bem perto do rosto do seu amor.

Rodolffo aceitou o convite e beijou os lábios da sua mulher. Ele sentia saudades, e muitas vezes por respeito a ela lhe dava apenas alguns selinhos. Era o melhor para não ativar o desejo reprimido que sentia por ela por que sua condição de saúde não era aconselhável a relações mais íntimas. Mas ele não reclamava quanto a isso. Todo esse período junto estava sendo rico demais para eles quanto casal.

O beijo se intensificou e ele sentiu Juliette puxar seu blusão e deslizar beijos pelo seu pescoço.

Rodolffo: amor... - ele falou a segurando.

Juliette: não me peça para parar. Eu não quero parar. Quero você Rodolffo.

Rodolffo: e tu acha que eu não te quero? - ele falou alisando seu cabelo.

Juliette: eu não quero apenas existir aqui... Quero estar junto e fazer amor contigo.

Rodolffo: Julie... Hoje não fui trabalhar a tarde para cuidar de você e sinceramente não vou arriscar tudo agora. Então, não vamos fazer amor.

Ele ia se levantando da cama quando ela o puxou novamente.

Juliette: nós podemos fazer amor de outras formas... Já fizemos isso no passado... Quando não tínhamos camisinha e não queríamos arriscar... Nós aprendemos juntos, tu ainda lembra?

Rodolffo: eu nunca esqueci da gente... Nunca!

Juliette: então podemos fazer... Com as mãos, a boca, a língua. Sem nada que possa machucar, mas dá carinho e prazer.

Rodolffo: eu vejo que tu está querendo muito isso. Nem parece que estava cheia de dor a poucas horas.

Juliette: graças a Deus eu já estou bem. Eu te juro.

Juliette se pôs novamente junto a ele e abraçou Rodolffo de forma carinhosa e logo depois o envolveu num beijo gostoso e cheio de desejo. Ela o levou a deitar sobre a cama e ele ficou ali  para ela, enquanto lentamente fazia o ritual de despi-lo. Juliette tirou o blusão que ele usava e depois deu muitos beijos no seu peitoral, na barriga e passou a língua por seu umbigo, fazendo Rodolffo gemer. Ela sentiu toda a ereção dele por baixo da calça que ele usava e por sorte o cós era de elástico, que fez ela ter acesso rápido ao membro rígido do seu parceiro.

Com aquele membro tão firme em sua frente, ela iniciou  seus carinhos pegando com uma mão, o masturbando. Logo, iniciou seus movimentos com a boca e com sua língua fez Rodolffo estremecer. Ele não aguentaria tanto e ela sabia que estava lhe dando prazer. Quando o gozo estava chegando para ele, a campainha tocou, os assustando.

Juliette: quem pode ser?

Rodolffo: não sei... - ele disse entre suspiros.

A campainha tocou de novo e de novo. Juliette era a única que tinha alguma condição de atender. Rodolffo correu para o banheiro para finalizar o quê a noiva não teve tempo. Já Juliette se alinhou e ao sexto toque atendeu a porta.

Thaís: olá... Boa tarde, quase boa noite. - falou de forma educada e simpática.

Juliette olhava para a mulher e não a reconheceu.

Thaís: imagino que você seja Juliette.

Juliette: sim... Sou eu. E tu quem é? Nos conhecemos? Não estou recordando...

Thaís: não... Realmente não nos conhecemos. Muito prazer em te conhecer, eu me chamo Thaís, - esticou a mão em cumprimento - e sou colega de trabalho de Rodolffo. Eu precisei vir aqui para que ele assine uns documentos. É uma coisa inadiável, sabe?

Juliette: ôh entendo. Entra Thaís. Rodolffo está no banheiro mas logo ele estará aqui. Fica a vontade, aceita uma água ou um café, quem sabe um suco? - ela falou super agradável.

Thaís: uma água, agradeço muito.

Juliette caminhou até a cozinha e Thaís a fitou enquanto a mulher estava de costas.

Sua cabeça não parou de enumerar defeitos em Juliette. Cabelo sem corte e uma cabeça grande. Baixinha. Um pouco magrela. Usa um óculos redondo ridículo. Tem uma perna torta, desse último ela riu. O quê Rodolffo ver nessa mulher? Não vejo nada de muito interessante ou atrativo, ela é comum demais para o grande gostoso que ele é.

Nesse momento Rodolffo saiu do banheiro e literalmente tomou um susto ao ver sua colega ali. Mas Thaís não deixou de ver o quanto ele estava espetacularmente atraente naquele fim de tarde e o quanto o volume entre suas pernas estava maior que na maioria dos dias. Foi quando Juliette se virou novamente para ela e sua mente poluída supôs que eles tinham acabado de transar. - Então ela não estava doente... Só estava querendo uma tarde de sexo com ele - Safada! - ela gritou por dentro. 

...

Continua.

O conviteOnde histórias criam vida. Descubra agora