Capítulo 77: A doce espera por Miguel.

208 39 13
                                    

Seis meses depois.

João Pessoa.

Juliette já desfilava com sua barriguinha de 7 meses e estava redonda e pesada, mas muito feliz e realizada. Ela e Rodolffo viviam um sonho lindo e azul. Estavam a espera do primeiro filho, que já tinha nome e se chamará Miguel.

Juliette: ele tá jogando bola aqui dentro hoje.

Rodolffo: está chutando forte?

Juliette: muito forte. Não vejo a hora dele chegar. Estou tão ansiosa.

Rodolffo: e eu estou com medo.

Juliette: medo de quê?

Rodolffo: só quero que ele nasça com saúde e que você não sofra.

Juliette: todo sofrimento valerá a pena para ter ele aqui conosco. Não pense nessas coisas.

Rodolffo: eu tento. Mas sempre me perco pensando.

Juliette: quero muito ter ele normal, mas não sei se consigo. Mainha não conseguiu me ter e só nasci por causa de um parto cesária.

Rodolffo: eu sei que de toda forma, o sofrimento para ti é inevitável. Isso me deixa tão mal.

Juliette: meu amor, sou forte. Eu vou aguentar tão bem. Tenho certeza que vou superar tudo, já sou uma mãe leoa.

Rodolffo: sempre foi uma leoa minha vida. Sempre.

Juliette: sua leoa tá carente... Precisando de dengo. - falou com voz manhosa.

Rodolffo: que tipo de dengo tu quer?

Juliette: daqueles que me fazem delirar.

Rodolffo sorriu.

Juliette: eu tenho saudades do tempo que éramos mais íntimos. Eu devo me preocupar? - ela perguntou um pouco triste.

Rodolffo: não se preocupe. Só não consigo me ver dentro de você com o nosso filho aí. É tão estranho.

Juliette: humrum.  Já entendi. - ela disse com a voz baixa.

Rodolffo: para mim você está casta. Pura. É só isso meu amor.

Juliette: não sou uma santa, sou tua esposa. Sei que não estou na melhor das formas mas eu sei o quê consigo ou não fazer, mas desde que descobri a gravidez não me tocas mais. Não consigo entender.

Rodolffo: e se fizermos amor e anteciparmos o parto? Isso será terrível.

Juliette: minha gravidez é tão saudável. Nunca tive problema algum e tu sabe. Mas é melhor irmos dormir. Acho que Miguel também dormiu.

Rodolffo se sentia triste por desapontar Juliette, mas não conseguia fazer amor da forma que ela queria.

Rodolffo: eu não quero que fique chateada comigo.

Juliette: só estou um pouco triste, mas vai passar.

Rodolffo: eu te amo tanto. Por isso sou tão amedrontado.

Juliette: por que não tentamos e ver se teu medo passa.

Rodolffo: ah Julie. Não me tente. Tenho tanta saudade de nós. - ele a beijou.

E com o andar das carícias que seguiram,  ele a fez ficar plenamente exitada com seus toques. Num sexo oral, ele a fez ter um orgasmo maravilhoso.

Mas Juliette queria um pouco mais dele e se posicionou deitada de lado na cama, para se sentir confortável com os movimentos que ele fazia para atingir seu prazer. Ela estava tão sensível que conseguiu gozar antes dele e ele continuou investindo pesado até que por fim se derramou completamente no seu calor.

Ele a aconchegou numa conchinha depois do sexo.

Juliette: eu estava subindo pelas paredes. Obrigada.

Rodolffo: Julie, tu é a mulher perfeita. Doce, amiga, amorosa e quente. Eu tenho tanta sorte de ter você. Obrigado por tudo que é e o quê representa para mim desde sempre.

Juliette ficou satisfeita e feliz. Deixando assim o aconchego invadir o seu ser e adormeceu nos braços de seu amor.

Rodolffo ficou ali olhando para aquela obra perfeita. Se ela já era linda sem estar grávida, estando ela era muito mais que linda, era toda a perfeição.

...

O conviteOnde histórias criam vida. Descubra agora