Capítulo 61: O melhor "Sim"

235 46 18
                                    

Dois meses depois... João Pessoa.

Janeiro de 2014.

Naquela manhã de sexta-feira estavam presentes no cartório dona Fátima e seu Lourival, seguidos de Washington. E logo ao lado de Rodolffo estavam Izabella, Juarez e Vera.

Izabella foi a escolha de Rodolffo como testemunha e Washington foi o escolhido por Juliette. Hoje era o dia que os dois finalmente cumpririam a promessa de se casarem.

Juiz: Juliette, aceita Rodolffo como seu legítimo esposo?

Juliette: sim... Aceito. - ela respondeu sorrindo.

Juiz: Rodolffo, aceita Juliette como sua legítima esposa?

Rodolffo: sim, eu aceito. - ele disse emocionado.

Juiz: pelo poder a mim conferido, os declaro marido e mulher.

Todos os presentes bateram palmas e eles selaram o momento com um beijo.

Rodolffo: te amo muito. - falou colando suas testas.

Juliette: eu te amo demais. - ela falou colocando as mãos no seu rosto.

Depois disso todos foram até eles e os abraçaram. Juliette começou abraçando sua família ali presente e Rodolffo foi até a sua. Depois foi o momento das trocas. Rodolffo não teve nenhum incômodo ao abraçar a família de Juliette, mas ela não sabia bem o quê fazer diante da dele, ainda era um pouco estranho para ela.

Izabella foi a primeira a tomar a iniciativa e Juliette a abraçou forte.

Izabella: estou muito feliz por vocês. E que Deus abençoe muito a união de vocês cunhada.

Juliette: muito obrigada Bella.

Izabella se afastou e agora foi a vez de Vera e Juarez se aproximarem. O abraço não aconteceu, mas Juliette permitiu que sua sogra pegasse em suas mãos.

Vera: desejo de todo o meu coração que vocês sejam felizes. Que tudo de mais bonito aconteça de agora em diante em sua vidas.

Juarez: que Deus abençoe muito vocês dois Juliette e que tudo seja próspero na casa de vocês.

Juliette: muito obrigada. Eu agradeço.

Nisso Rodolffo posou a mão sobre o ombro de Juliette e ela o olhou. Ele estava feliz, não era só seus lábios que sorriam, todo o seu semblante também sorria e seus olhos tinham um brilho incrível.

Rodolffo: muito obrigado mãe. Eu te amo.

Vera: também te amo meu amor. Amo tu e tua família.

Juliette assistiu ao abraço deles e acreditou que sua sogra estava sendo sincera. Dessa vez, ela viu verdade nela.

...

Em comemoração ao casamento, eles todos foram almoçar juntos em um restaurante ali perto. Foi tudo simples, mas eles não deixaram de se sentirem felizes. Era um sonho se realizando e uma promessa se cumprindo.

Quando todos foram tomando seus rumos, eles também seguiram. Não para o apartamento como de costume, mas para a orla da praia.

Juntos sentaram-se na orla da praia e ficaram ali a admirar o mar.

Rodolffo: eu não tinha mais esperanças de te reencontrar até receber aquele convite.

Juliette: se não tinha mais esperanças, por que decidiu vir?

Rodolffo: por que eu não me conformei. Me senti ferido ao ler aquilo. Eu não ia deixar você casar... Fique ciente disso.

Juliette: oxente e tu ia fazer o quê se eu realmente fosse casar?

Rodolffo: eu não sei direito, mas eu ia fazer qualquer coisa para impedir. Eu não deixaria você casar com ninguém além de mim.

Juliette: quer dizer que tu me saiu de São Paulo com as piores intenções? Rodolffo isso não combina nenhum um pouco contigo. Eu juro. - ela se pôs a rir.

Rodolffo: eu tinha as piores intenções mesmo e tinha ciúmes e muito despeito. Mas foi só te ver que tudo se desfez.

Juliette: eu pensei que estava vendo uma miragem. Meu Deus, eu desmaiei. Que mico.

Rodolffo: eu te amparei e tive a melhor sensação em anos. Foi especial te ver de novo.

Juliette: agora estamos aqui casados...

Rodolffo: que benção. Você é tudo Juliette... Tudo.

Juliette: eu sei que quando me chama pelo nome todo é por que quer que eu tenha atenção ao que está dizendo.

Rodolffo: quando eu digo que te amo ainda não é tudo o quê eu sinto. Para mim vai além, sempre foi. - ele disse acariciando seu rosto.

Juliette: me leva pra casa Rodolffo. Preciso urgentemente ter uma conversa particular contigo. - ela disse com um sorriso sedutor nos lábios.

Rodolffo: mas já?

Juliette: humrum... Já!

Rodolffo e Juliette pegaram um táxi e em 15 minutos estavam de volta ao apartamento.

Ao fecharem a porta, Juliette e seu marido se beijaram longamente... O desejo tomava conta deles e ela desceu as mãos para desabotoar a camisa de Rodolffo.

Rodolffo: amor... Tem certeza que podemos?

Juliette: amor... Nós precisamos. Queremos. E faremos. Não suporto mais te desejar e não poder realizar.

Rodolffo a pegou nos braços e a levou até a cama, assim como ela, ele queria esse momento mais que tudo.

Com sua esposa já deitada sobre a cama, ele iniciou a doce tarefa de deixá-la nua e era uma visão linda, esplêndida. Cada toque de Rodolffo no corpo de Juliette a fazia o querer ainda mais.

Ele era hábil na arte de amá-la e sabia lhe dá prazer que a fazia agarrar lençóis e também os seus cabelos. Quando a sentiu pronta para ele, era inevitável que as preliminares fossem cessadas, ambos precisavam do contato total, da plena ligação entre um homem e uma mulher.

Então se deram prazer de forma mútua... se amaram como se nunca tivessem feito antes e isso era uma experiência incrível e ao mesmo tempo encantadora. Quando satisfeitos, Juliette se deixou envolver nos braços do marido.

Juliette: nossa primeira vez depois de casados oficialmente. Tu ama mesmo ser o meu primeiro. - ela disse fazendo graça.

Rodolffo: amei ser o primeiro sim, não há nem como comparar tudo aquilo que vivemos e o medo arrebatador que eu senti naquela noite... Mas confesso que saber que sou o último é ainda mais especial.

Juliette: o primeiro, o único e o último. Tu é tudo isso e ainda mais.

Rodolffo: eu sinto o mesmo por ti Julie.

Juliette: se eu não tivesse em tratamento hoje poderíamos encomendar o nosso primeiro filho. Mas ainda não é a nossa hora...

Rodolffo: é preciso que esteja bem amor. Já imaginou se engravida e tem problema com a cirurgia? E o médico disse que é necessário tomar o anticoncepcional devido o cisto do outro ovário.

Juliette: tenho medo dele crescer... Não sei. Talvez eu só esteja sonhando em ficar grávida. E se nunca for possível amor?

Rodolffo: não vamos sofrer antes do tempo... Não agora. Não hoje.

Juliette: tu tem toda razão. - ela disse beijando seu peito.

Rodolffo a aconchegou mais forte no abraço e ficou ali fazendo carinho na sua linda e amada esposa.

...

Continua. 


O conviteOnde histórias criam vida. Descubra agora