Capítulo 45

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Julles

Começamos o segundo round partindo de uma faísca, tenho meus seios prensados contra a parede do banheiro e o moreno atrás de mim dá estocadas com força, me deixando louca.

Ele agarra meu cabelo e dá tapas na minha bunda que ecoam pelo banheiro. Gemo descontrolada, permitindo que a sensação me preencha, a lateral do meu rosto investe contra a parede e ele agarra meu cabelo no topo, causando uma dor deliciosa.

Ele aumenta os movimentos, me levando à libertação. Uma pontada na barriga e um arrepio pela espinha indicam o início do orgasmo e após uma corrente elétrica perpassar meu corpo, sinto minhas pernas trêmulas, e minha buceta o apertando.

Ele geme contra meu pescoço, enquanto agarra um seio, mantendo o ritmo, só tornando tudo muito melhor. Ele sai de mim em seguida e me abaixo, tendo a vista dele punhetando o pau, abro a boca ansiosa e ele não demora a jorrar dentro, engulo tudo e o olho satisfeita.

Ele me puxa, colando nossas bocas, permito sentir o toque dele pelo meu corpo e relaxo em seus braços. Tomamos um banho rápido, saindo enrolados na toalha. Coloco um pijama confortável, passo um hidratante de ameixa e me posiciono na cama, sentindo a maciez do travesseiro, que agora tem o cheiro do perfume dele.

O olho com uma carinha manhosa, o convidando para deitar ao meu lado, ele abre um sorriso enorme e caminha até mim, me dando um selinho.

Nathan: Desculpa, amor, não posso ficar, preciso fazer um trabalho hoje ainda - ele diz, vestindo a calça. Não deixo de ficar chateada com isso, mas meu coração golpeia o peito quando me toco, "amor"... gosto de como isso soa em sua voz. Ele percebe o efeito que causou e encara os pés, também sem graça. Isso é novidade...

Ele veste a camisa rapidamente, coloca seu casaco e se aproxima de mim, me dando um selinho, o puxo pela camisa, o prendendo com as pernas e ele ri contra minha boca

Nathan: So um pouquinho... - diz manhoso e eu sorrio contra sua boca, quando um toque alto rompe o silêncio do quarto: o telefone dele.

Ele se levanta, pega o aparelho e passa pela sacada enquanto atende, ainda me olhando com atenção, de princípio parece um trote, ele fica sem entender muita coisa, debocha pelo lado de cá da linha, revirando os olhos, o que me faz rir, mas no instante seguinte a expressão muda, ele está branco como uma folha de papel, seus olhos estão mortos e ele parece em choque.

Concorda rapidamente ao telefone se virando para mim levemente alterado.

Nathan: Se veste. Agora!

Me levanto assustada e começo a trocar de roupa, visto uma calça jeans, uma camisa de manga e pego um sobretudo no guarda roupa, rapidamente, sem entender o que estava acontecendo.

Ele me pega pela mão enquanto liga para um taxi, que chega em alguns minutos, mas quando ele diz o destino meu coração fica inquieto, minha boca seca e sinto meus olhos lacrimejarem, uma pontada de dor se instaura e eu fico ainda mais atordoada, sentindo minhas mãos formigarem. Estamos indo para o hospital... pela primeira vez o toque dele é forte, muito forte, seu aperto na mão não traz leveza, traz peso e isso me apavora.

Quando passamos pela recepção, Nathan corre até o balcão, falando com a atendente, entrega alguns documentos e conversa um pouco exaltado com ela, não consigo entender direito as palavras, apenas ouço a palavra "cirurgia" e um número sendo falado "118", minha cabeça não está absorvendo nada, mal consigo processar as funções básicas do corpo, inspirar, expirar, ficar viva.

Ele parece notar meu estado e vem até mim, me envolvendo nos braços, eu retribuo o aperto, sentindo seu coração socar seu peito. Ele está... com medo?

Tudo por tiOnde histórias criam vida. Descubra agora