Anne
Johna/Anne: VOCÊ FEZ O QUÊ?
Johna: Cara, como assim você caiu fora?
Anne: E logo depois? Nathan como você pôde?
Nathan: Gente, eu já tô me sentindo um merda o suficiente.
Anne: Seu idiota - dou um murro generoso em seu braço, o fazendo soltar uma interjeição de dor, Johna o fuzila ainda mais com os olhos.
Faz dias que Julieta está com um péssimo humor, toda vez que a vimos ela tem uma carranca, não dirige a palavra a ninguém, que não seja o Johna, e obviamente agora sabemos o motivo. Nossa semana de provas está colaborando para os nervos estarem a flor da pele. Apesar de Johna não poder fazê-las não parece ligar, não me surpreende, a transferência dele foi aprovada.
Isso me deixa chateada, pensar que ele vai se mudar e deixar a gente me deixa borocochô, mas sei que agora vai agarrar seu sonho e começar na psicologia. Ele se nega a contar para onde vai, diz que não quer a gente depressivo pela falta dele. Imbecil.
As coisas acabaram se normalizando com ele, o Nathan foi uma ponte fundamental, vim todas as vezes com ele ao hospital e o Johna acabou me aceitando de volta, por assim dizer.
Nathan anda estranho também, pensei que encontraria um cara triste e murcho, mas desde a quinta passada ele parece ter se renovado, damos graças a isso ao tratamento alternativo que encontramos pra tia Marta, meu coração não podia estar mais alegre de saber que ela vai ficar bem. E sei que ele está aliviado também.
Por mais que eu adore o moreno, não deixo de abominar o que ele fez. Como ele pode ser tão baixo? Ele literalmente a tratou como uma qualquer e depois de tudo que eles passaram. Se não soubesse que isso o está corroendo, eu o faria pagar por isso, não consigo sequer pensar na Julieta magoada.
Ela é o sol. A porra da luz do sol. E ver o quanto ela está apagada me acertou em cheio. Sei que não sou digna do amor dela, mas agora, mesmo que ela o correspondesse, ele também não é.
Depois de brigar quase 1 hora com Nathan, Johna nos dispensa, o que me dá um tempinho pra falar com o moreno durante um café.
Anne: Você sabe que ela tá furiosa não é?
Nathan: Sei sim...
Anne: E o que vai fazer, gênio?
Nathan: Alguma maluquice, provavelmente. Tem a última do período...
Anne: E vai fazer o quê? Ir à festa, provocá-la e aceitar as agressões durante a noite?
Nathan: Talvez sim - ele abre um sorriso presunçoso
Anne: Nathan, vê lá o quê ce vai fazer...
Nathan: Você vai comigo?
Anne: Claro, né - ele retribui com o maior sorriso
Nathan
Eu tava com tanta mágoa dela, fui o babaca que sempre fui, o cara do 1° dia que não ligava pra ela, e eu queria mesmo não ligar, não me importar com ela e dizer pra mim mesmo que não a amo, mas amo. Porra como eu amo.
Deixar ela pra trás foi meu ato de rebeldia pra mostrar que ela não podia me usar como bem queria e depois me colocar pra escanteio. Mas por que caralhos eu me senti tão mal? Isso é óbvio, gênio, tudo que voce queria é ter dormido com ela por horas... merda!
Eu não sou mais o que era. Mudei. Mudei por ela. Não existe mais qualquer barreira ou impedimento. Não pra ela.
Meu humor está péssimo. Pra piorar eu odeio paleta de cores, mas Anne me obrigou a usar vermelho hoje. "Vamos, Nathan, festa das cores, vai ser divertido".
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Tudo por ti
Fanfiction🔥Conteúdo adulto🔥 • Enemyes to lovers • Passado duvidoso • Brigas, sexo e conflitos • Triângulo amoroso?¿ • Tóxico Voltar para casa é um processo complexo... Anne, récem saída do reformatório, apresenta problemas com o pai e dificuldades de inte...