CAPÍTULO 18

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MARIA EDUARDA

Eu estava em choque o celular ainda no meu ouvido, escutando com todas as letras o que a enfermeira falava, meus olhos se encheram de lágrimas e meu coração transbordou felicidades, meu menino havia acordado.

Maju: mãe, tá tudo bem?- chega mais perto falando calma.

Duda: seu irmão.- falo pausadamente.- ele acordou.- o que era uma festinha calma, virou um alvoroço, todos pulando e gritando, se abraçando, em meio a tanta gritaria eu saio da varanda indo para meu quarto, pegando minhas coisas.

Playboy: oh mulher, espera eu.- fala manhoso e vem atrás de mim de fininho.

Duda: Nosso menino.- abraço ele depois que entro no carro.

Playboy: eu disse que ele é forte.- me beija e sai com o carro da garagem.

Entramos no hospital bem eufóricos, a enfermeira já nos esperava na porta do elevador.

Enfermeira: boa noite. Ele estava pedindo para vê-los.- sorrio e entro no elevador assim que ele abre.

Assim que entro no quarto me apresso para chegar em seu leito e o abraço com uma vontade de nunca mais soltar.

Jp: vai me amassar coroa.- brinca.

Duda: coroa é sua mãe.- respondo seria.

Jp: da no mesmo.- sorrir, com um sorriso lindo e aberto, agradeço mentalmente por vê- lo sorrindo de novo.

Playboy: fala muleque.- abraça nosso filho e beija sua testa.

Jp: oi coroa, tão arrumados assim por que?- qual era do rolê?- nos olha estranho.

Playboy: sua irmã fez um jantar de aniversário para sua mãe, estávamos cantando parabéns quando o celular tocou.

Jp: dormi um pouco né, já é aniversário da mamãe.- assinto.- então meus parabéns coroa, nem tenho um presente, mas assim que eu sair daqui eu vou comprar, jae?- me olha esperando resposta.

Duda: o melhor presente você já me deu amor, que foi acordar.- ele sorrir.

Playboy: aí é sacanagem, comprei vestido caro, pulseira cara, flores, se eu soubesse que acordar te deixava feliz tinha só acordado.- brinca.

Duda: palhaço.- bato de leve em seu ombro.

Jp: mas iai, o que rolou naquele dia? Era assalto?- nos olha.

Playboy: tentavam te matar, mas depois a gente conversa disso, Jae?- fala e ele assente.

Jp: como estão os outros?

Duda: estão bem amor.- ele sorrir.

Maju: ninguém me convida para reunião em família.- entra emburrada na sala.- estava morrendo de saudades.- abraça o irmão.

Jp: eu não.- brinca.- pela minha cabeça te vi a pouco tempo.- rir.

Observo minha família unida e era tudo o que eu mais queria nesse meu aniversário, meu filho bem e renovando a saúde.

Ficamos a noite toda conversando e contando as novidades.

A enfermeira quis até nos botar para fora, mas o sem jeito do meu marido deu um dinheiro para era fechar o bico.

MARIA JÚLIA

Na manhã seguinte em que o Jp acordou, minha mãe conversou com o médico e segundo ele o Jp teria alta em uma semana, precisava de uns exames e de ter certeza de que tudo ocorreria totalmente bem.

Passamos a noite inteira trocando idéias, e quando amanheceu meu celular estava cheio de mensagens no grupo da família, todos querendo notícias do Jp.

PASSANDO O COMANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora