CAPÍTULO 40

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DVD

Dvd: Playboy.- chamo batendo na porta, mesmo sabendo que ele irá me xingar.- Playboy é urgente porra.- ouço pelo o lado de fora o rádio dele tocar.

Ele abre a porta com o rádio na mão e tentando botar o short todo atrapalhado.

Dvd: tão invadindo o Chapadão, preciso de ajuda.- falo desesperado e ele assente.

Descemos a escada correndo e o Jp que ainda estava sentado no sofá fica de pé.

Jp: o que tá rolando?- pergunta intrigado.

Playboy: levanta esse cu, tão invadindo o Chapadão, bora.- fala apressado pegando as armas em um esconderijo em baixo da escada da sala.

Entramos no carro blindado, e outros três e uma van estão nos acompanhando todos fortemente armados.

Estou estressado, minha cabeça está a mil com toda a merda da minha família e agora isso? Que caralho.

Playboy: os dois blindados vão entrar pela parte de baixo do morro, o restante vai por cima quero geral metendo tiro nesses porra.- fala meu cunhado pelo rádio.

Os carros se dividem e os tiros já são ouvidos, Playboy passa com o carro voado e suspeito ter atropelado dois dos deles.

Desço do carro ficando atrás da porta do carona, ajeito meu fuzil e meto tiro em cima dos que estão aqui em baixo.

DN: já matamos muitos dos deles, eles já devem recuar.- fala no rádio.

Dvd: continua, sem massagem.- falo estressado.- já sabe quem tá subindo?- pergunto doido para saber quem é o filho da puta que ousa ameaçar tomar meu morro.

DN: Batoré.- encaro o Playboy e assente.

Playboy: ou eles recuam, ou não sobra um.- assinto metendo bala.

Dvd: É filho da puta, Batoré tem muita coragem mesmo, sair do ninho dele para ciscar no meu morro?- debocho e do um soco no vacilão na minha frente.

A invasão acabou, resolveram recuar, mas adivinhem que resolveu ficar para trás perdido no morro alheio? O sub dele.

Marcão: Você não tem ideia do que te espera dvd.- cospe sangue.

Dvd: Mas você sabe o que te espera.- sorrio.

⚠️

Sem aviso pego um facão e arranco uma das suas mãos, esse vai ficar de exemplo.

Enquanto ele está sangrando pego uma folha, e escrevo " isso é o que acontece, quando se cativa onça com vara curta."

No canto da sala de tortura pego um preto e um martelo, posiciono o papel e prego na mão do cara.

Ouço ele gemer atrás de mim e já está me irritando, pego a pistola da cintura e disparo contra sua cara.

Dvd: limpa isso aqui.- falo para um vapor.- e você.- chamo o outro, quero uma caixa de presente, bem bonita.- ele entende e saí para buscar.

Ponho a mão na caixa de presente e mando que entreguem ao Batoré.

BATORÉ (bônus)

Botoré: Cadê o Marcão porra?- grito e ninguém sabe me dizer onde meu irmã está.

Faz tempo que eu prometo invadir o morro do dvd, o cara é um pé no saco, mas o morro tem uma proteção do caralho, fora que a aliança dele com o Playboy por é ainda maior.

Quando me vi na oportunidade de atacar eu não perdi tempo, o cara não estava no morro e nem estável emocionalmente, era perfeito.

Mas parece que nem estressado esse filho da puta entrega o morro de bandeja.

Ve: patrão, deixaram essa caixa para você na barreira.- avisa, observo a caixa e estranho.

Ponho na em cima da mesa e puxo a tampa para cima, as quatro laterais da caixinha arreia e uma mão é exposta com um bilhete  " isso é o que acontece, quando se catuca onça com vara curta."

Batoré: essa mão é do Marcão.- passo a mão no rosto, eu reconheceria essa mão de longe, a cicatriz próximo ao polegar, foi feita quando éramos menor, nossa mãe tinha nos deixado brincar em um balanço no quintal e o Marcão quando estava se balanço tentou pular com o balanço em movimento, a mão dele ficou presa e fez um corte feio.

O dvd vai se arrepender de ter mexido comigo.

DVD

[•••]

Três dias se passaram desde aquele caos todo, dona mada resolveu chamar eu e a Duda para conversar.

Eu estou ansioso e estressado com essa situação, chateado pela minha irmã e por toda essa mentira.

Eu sempre tive muita confiança na minha mãe, jurava que mentira não estava na nossa relação.

Entro na casa e me direciono para a sala Duda já está sentada no sofá.

Dvd: eai.- beijo sua cabeça.- cadê ela?- pergunto.

Duda: está descendo.- analiso o rosto dela e sei que não anda dormindo legal, olheiras são notáveis no seu rosto.

Vejo que dona mada desce as escadas, me endireito no sofá e espero até ela se sentar e começar a falar.

Mada: bom meus filhos.- suspira.- eu não queria que soubessem assim.- fala triste.

Duda: que nunca soubessemos né?- fala de um jeito amargo.

Mada: É verdade Maria, eu não queria que vocês soubessem, afinal eu amo você, você é minha filha desde o primeiro dia e eu não tenho dúvidas nenhuma sobre isso.- respira.- sou sua mãe, cuidei de você todos esses anos, por que EU sou sua mãe.

Vejo que ela chora e isso me faz partir o Coração.

Mada: Eu não sei se você se lembra, mas quando engravidei do seu irmão foi um choque para mim, eu nunca usei nenhum tipo de anticoncepcional, por que eu tinha certeza que nunca iria engravidar, aliás além de infértil, eu já tinha uma idade bem avançada.- sorrir de lado.- o Davi é um milagre e você também, ter saído viva daquele parto foi um milagre.

Ela nos encara e depois abaixa a cabeça.

Mada: Você é minha filha, e eu não te contei e nem iria por que Você é a minha filha, você é meu porto seguro, você é minha fonte de oxigênio, ter nascido da minha barriga ou não, não diminui o fato de você ser minha filha.- ela diz firme.

Observo ela se levantar do sofá a nossa frente e abaixar nas nossas pernas.

Mada: meu único erro, foi ter escondido isso de vocês.- fala triste.- mas não mudaria nada, por que não se conta para um filho que ele não é seu "filho de verdade", por que a forma que você foi concebida não diminui o amor que eu sinto por você.- minha irmã abraça nossa mãe e eu acompanho, vou perder a oportunidade nada, são minha mulheres.

Mada: você me perdoa?- ela pergunta entre lágrimas e a Duda assente.

Duda: eu perdoo mamãe.- sorrio.

Mada: Você me perdoa Davi.- assinto e abraço minha véia.

É óbvio que eu estava chateado, mas não perdoar minha mãe não era uma opção, eu só queria ouvir a versão dela, eu queria saber o que ela tinha a dizer, mas não perdoa-la? Impossível.

Davi: Aliás, você só podia ter escolhido um pai melhor né.- ela revira os olhos negando e da um tapa na minha cabeça.

Depois de conversar, aproveitamos que só tinha nós três e fomos almoçar, como fazíamos quando era menor, só nós três.

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PASSANDO O COMANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora