CAPÍTULO 17

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MARIA JÚLIA

Algumas semanas se passaram, e hoje é aniversário da minha mãe, ela não quer nada o Jp ainda está no hospital, tiraram ele do coma induzido e estão esperando que ele mesmo acorde sozinho no tempo dele.

A situação não é das melhores, mas é aniversário dela, e devemos comemorar a vida dela, não é como se não tivesse o que comemorar.

Eu sei como ela se sente, o Jp é como se fosse minha metade, e é horrível vê-lo nessa situação, inúmeras vezes fui até o hospital e chorei no leito pedindo que ele tivesse forças e voltasse para nós.

Mas hoje é o dia dela, e eu, minhas tias e minhas avós, resolvemos fazer uma surpresa, algo pequeno, só a gente de casa.

Mandei fazer um bolinho, paguei a moça que faxina a casa para da uma geral no barraco, comprei um aparelho de jantar novo do jeito que ela gosta e fomos para cozinha fazer uma bela janta.

Playboy: Comprei esse vestido, bonito?- tira um vestido rosa de uma caixa chiquérrima.

Maju: nossa senhora em seu ryan.- brinco e bato palminhas.

Raíssa: Felipe seu filho da puta, por que não é assim?- brinca com meu dindo que tá na porta da cozinha.

Rei da noite: Tá vendo desgraçado, agora vou ouvir até ano que vem.- olha incrédulo.

Playboy: tem mais.- sorrir.- vai na sala e volta com uma caixinha da Pandora e um buquê.- pego a caixinha e é uma pulseira linda.

Lara: senhor, me abençoe com um desses.- diz se abanando e todos rimos.

Mada: ela vai amar genro.- beija ele.

Cida: a Mada tem razão.- ele abre um sorrisão.

Meu pai é foda, papo reto.

Logo eles voltam para a boca, e nós prós trabalhos.

Estava tudo ficando simples e bonito para ela, a janta ia ser carne assada por que ela ama e alguns acompanhamentos e saladas.

Era fim de tarde, já estava tudo organizado no jardim atrás da casa, e estava muito fofo

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Era fim de tarde, já estava tudo organizado no jardim atrás da casa, e estava muito fofo.

Subi para meu quarto depois que todas foram se arrumar. Tomei um banho calmo e relaxante, e não pude deixar de pensar no meu irmão e pedir a Deus que acordasse ele como presente para minha mãe.

Escolho um creme com cheiro de cereja e passo no corpo, vou até meu closet procurar uma roupa bonita para vestir.

Vesti um conjuntinho azul e minha havaianas branca no pé, no rosto uma make bem leve só para sair bem nas fotos e desci para a sala

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Vesti um conjuntinho azul e minha havaianas branca no pé, no rosto uma make bem leve só para sair bem nas fotos e desci para a sala.

Todos já estavam aqui, e estávamos esperando meu pai chegar com minha mãe.

Duda: que bagunça é essa aqui?- fala assim que abre a porta.

Maju: um jantarzinho.- sorrio abraçando-a.

Duda: eu disse que só queria descansar.- me repreende.

Maju: mas temos que jantar, não temos?- ela concorda.- por que não em família? - ela  pensou em contestar, mas desistiu.

Mada: parabéns minha filha.- abraça minha mãe.- sobe para se ajeitar enquanto terminamos aqui ok?- ela assente e depois de receber parabéns e presentes ela sobe.

Ouço da sala ela agradecer meu pai pelos presentes e sorrio com o jeitinho deles.

Uns trinta minutos depois dona Duda desce, vestida com o vestido que meu pai deu e a pulseira no pulso, um sorriso largo e eu fico feliz com isso.

Cida: vão indo para o jardim que vamos levar as comidas.- todos caminham para o jardim conversando.

Ajudo minhas avós levar as coisas para a varanda e quando vou me sentar me toco de que o único lugar vago na mesa é ao lado do Davi.

Respiro fundo e me aproximo sentando ao seu lado.

LC: tia, a senhora tá gatona, nem parece que tá fazendo 50 pow.- brinca e minha mãe olha indignada.

Duda: é Lucca, eu vou fingir que nem ouvi isso.- brinca.- a gente da amor limpa essas bundas e não tem um pingo de respeito.- faz careta e nós rimos.

Gael: que isso tia, isso são coisas que se fala na mesa?- olha para ela.

Liz: minha bunda pelo menos é bonita.- rir.

LC: k.o, tem um monte de bolinha.- gargalha.

Lara: ah pronto, agora o assunto é quem tem a bunda mais lisa.- solta uma risada.

Rei da noite: a minha eu faço skin Care.- faz voz feminina.

Playboy: eu não duvido não.- fala sério.

Todos estavam rindo e feliz e por tempo esqueceram os tantos de problemas que estamos tendo, não que esquecemos que meu irmão não estava, nem que a falta dele era algo horrível, como se faltasse um pedaço na mesa, mas nos demos motivo par sorrir.

Rei: Ih pensar que quando eu cheguei nessa família, eram apenas pirralhos fazendo burrices.- fala rindo.

João: eu cheguei já estavam sossegando.- meu outro vô brinca.

Cida: agora estão com suas famílias e aturando os pirralhos fazendo merda.- brinca.

Lara: eu continuo uma anjinha.- faz cara fofa.

Mada: com certeza dona lara.- fala debochada. 

Pelo que eu ouvi da família minha tia chegou na família já com 18 anos, procurando meu pai que é adotado pela minha vó.

Depois que descobriu que os pais não davam a mínima para ela e ainda largaram o irmã na barreira da favela, ela saiu de casa.

Mas para falar a verdade, eu nem sei se ela tem contato com os pais hoje em dia, quem não quis contato nenhum foi o papai.

Depois de tanto comer e falar, levantei para pegar o bolo, fui até a cozinha e o ouço o barulho da porta do banheiro.

Dvd: EAI.- diz sem graça.

Maju: oi.- falo sem jeito, depois daquele dia, nos vimos bem pouco, apenas em algumas visitas ao Jp.

Dvd: quer ajuda?- pergunta.

Maju: ah, claro, pode pegar a espátula e o refrigerante?- ele assente e vem para perto de mim no balcão.

Dvd: você está linda.- diz tímido.

Maju: obrigada.- sorrio.- também está bonito.

Dvd: vamos?- pega as coisas que tinha pedido e eu assinto.

Passo por ele com o bolo e posso ouvir ele sussurrar um " pqp, muito cheirosa".

Sorrio internamente e vou para varanda.

Em um únisoro cantamos parabéns para dona Duda, LC e meu dindo bagunçaram todo o parabéns como de costume.

Duda: Amor pode pegar meu celular?-diz depois de ouvi-lo tocar.

Meu pai estende o Celular e ela atende.

Duda: O que?- uma lágrima escorre no seus olhos.

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PASSANDO O COMANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora