MARIA JÚLIA
No sábado seguinte a reunião eu e Jp marcamos um baile, na verdade queríamos era nos divertir, chamei alguns do aliados que conversamos na reunião.
Estou terminando de me arrumar quando a Tati e a Liz entram no quarto.
Tati: seu boy chegou.- fala se jogando na cama.- amei sua roupa, fala me avaliando.
Liz: verdade Ju, tá linda.- sorrio com o elogio e agradeço.
Maju: só falta o perfume... Vamos.- ponho o franco na prateleira e acompanho elas a descer as escadas.
Miguel: Oi.-me olha de cima a baixo, mas não diz nada e me beija na testa já que meu pai e meu irmão estão nos encarando.
Eu nunca tinha chamado o Miguel para vir a um baile, ele não é dessas coisas, mas eu amo, e então resolvi mostrar um pouco do meu mundinho para ele, afinal eu não aguento mais só sair para lugares calmos, com sei lá que tipo de estilo musical é aquele.
Maju: vamos?- pergunto.
Playboy: vão indo, depois desço com a mãe de vocês.- concordo e deixamos a casa.
Descemos para a rua da quadra onde já se ouvia o som estrondoso com muita putaria tocando.
São 00:30h e o baile ja está lotado, seguro a mão do Miguel e puxo ele para o camarote, ele encara tudo sem nenhuma expressão.
Tati: Vou pegar bebidas.- fala animada.
Maju: cerveja, traz um balde.- ela assente e sai com a Liz.
Lc: falae.- beija minha testa ignorando a presença do cara atrás de mim.
Maju: fala cabeçudo.- abraço ele.- Miguel esse é o LC, meu primo.- ele estende a mão e comprimenta todo seco.
Sei que não é o tipo d lugar que ele frequenta, mas o descaso que ele está fazendo me chateia.
Remexo o corpo no ritmo da música, mas a todo o momento o Miguel tá sério posicionado atrás de mim.
Maju: vou dançar com as meninas.- aviso e me viro, mas sou puxada por ele.
Miguel: com essa roupa desse tamanho?- aponta para meu corpo.
Maju: não entendi.- encaro seu rosto furiosa.
Miguel: tá vestida feito uma qualquer e ainda quer dançar?- em fração de segundos minha mão está grudada no rosto dele.
Maju: você tem dois minutos para cruzar a barreira, nunca mais olha dentro da minha cara.- os meninos que estão em volta estão nos olhando já com a mão no porte.- nt, leva ele até a barreira para mim.- falo e ele assente.
Miguel: Maju, vamos conversar.- fala enquanto está praticamente, sendo arrastado pelo vapor.
Observo o local e vejo que estão todos me olhando, resolvo ignorar e ir para a pista dançar.
Afinal, não estou me sentindo uma qualquer, estou linda e usando exatamente o tipo de roupa que sempre usei, quem ele pensa que é, nem meu pai reclama das minhas roupas.
DVDSaio do camarote atrás do mandadão, já feito um psicopata, procuro por ele do lado de fora da quadra quando encontro o nt, arrastando ele.
Dvd: calma ae.- falo rindo.- vai sair assim, sem se divertir.- o nt me encara entendendo o que tá rolando.
Miguel: quem é você?- pergunta me encarando.
Dvd: sou o papai Noel, vim da seu presentinho.- abro um sorriso.
Nt: pow chefe, a princesa só mandou levar o cara na barreira.- me encara duvidoso.- não quero problema.
Dvd: que isso nt, é só um presente.- sorrio de lado me aproximando.- meu irmão, eu vou ser muito claro com você, não chegue perto da Maria Júlia, não respire o ar que ela respira, se possível troque de faculdade, ou eu te caço no inferno, tá ligado?-ele arregala os olhos quando vê eu pegar a arma.
Mas antes que proteste do uma coronhada em seu rosto fazendo um corte com que logo sangra.
Dvd: espero ter sido bem claro.- nt pega o cara e volta a levá-lo para fora do baile, entro de volta para a quadra e de lá de baixo, vejo o que eu menos queria.
Batoré, esse filho da puta mesmo depois que ter ameaçado ela está aqui, fazendo o que?
Subo e vejo que eles conversam com uma certa distância, tento ler seus lábios e me parece falar sobre o morro, um alívio.
Qual é a desse cara, o que ele pensa que tá fazendo?
Vejo que ele se aproxima do ouvido dela e fala algo, ela revira os olhos e da um sorriso entre o canudo da caipirinha que está na boca.
Ele sai de perto e logo vão até o banheiro.
Vou na direção da onde ele está e entro logo atrás.
Batoré: sabia que ia aceitar o convite fácil.- se vira e se surpreende com minha presença.
Dvd: o que está fazendo?- encaro o pela saco.
Batoré: bom estou investindo na Princesa da penha.- me dá um sorriso.
Dvd: acho melhor deixá-la em paz. - olho furioso.
Batoré: Dvd, dvd, pelas fotos que eu tinha recebido eu jurava que aqueles olhares eram apaixonados.- lava a mão na pia.- mas são apenas tio e sobrinha, não é?- me olha debochado.- ou não? Será que sua família gostaria de saber, a perversidade que é a relação de vocês?- sorrir.
Dvd: Nunca rolou nada, ela é só minha sobrinha.- me altero.
Batoré: não me parece ser bem assim.- põe um papel branco em cima da pia e sai trombando meu ombro. Pego o papel e vejo ser de foto, viro a folha e sou eu e a maju, se beijando no dia da boate. Filho da puta, pena eu não poder mata-lo dentro de outra favela da facção.
Dvd: Mas sua hora vai chegar se filho da puta.- passo a mão no rosto e do mais uma olhada no pedaço de papel antes de botar no bolso.
Vejo que minha irmã chegou e conversa com a Raíssa, todos me parecem bem estressados, devem saber sobre a maju e o namoradinho, passo direto por eles e vou até a mesa de canto, pegando um baseado de skank pronto acendendo, essa porra é forte, bem mais forte que a maconha normal, o que me é perfeito para esse momento.
Meus olhos procuram por ela e encontram no momento em que seu corpo está descendo até o chão, dando duas quicadinhas, ela sobe e empina a bunda, poço ver a calcinha preta que ela usa, jogo a cabeça para trás e solto a fumaça, tentando controlar meu pau, que involuntariamente ficou duro.
Por volta das 4h da manhã vejo todos indo embora, e para te dizer a verdade, passei toda a noite sentada nesse sofá, minha cabeça está a mil, devo ter rejeitado umas seis ligações da Angélica, antes de desligar de vez o celular, mulher chata do caralho, não sei o que se passava quando pensei em botar essa porra como fiel.
Única coisa descente que ela faz é o sexo, a ruiva senta gostoso, e tem um boquete top de mais, mais tô sempre dando um voo pelo morro, a day, a Michele, minhas putas de sempre.
Duda: Vamos lá para casa, tá aguentando nem ficar em pé.- fala seria.
Dvd: vou para casa.- falo embolado e ela nega.
Duda: anda logo, levanta e vamos para minha casa, não tá aguentando nem com você.- briga me fazendo levantar e acompanhar ela.
Entro na casa com ajuda dela, que praticamente me joga no quarto de hóspedes.
Deito na cama com a cabeça rodando e apago.
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PASSANDO O COMANDO
FanfictionContinuação do livro " sobre novo comando ". - narra a continuação da história na comunidade da penha, dando ênfase a história da MAJU , filha dos personagens principais (DUDA E PLAYBOY). - Livro contém Sexo explicito, tráfico de drogas, violê...