CAPÍTULO 34

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MARIA JÚLIA

No sábado seguinte a reunião eu e Jp marcamos um baile, na verdade queríamos era nos divertir, chamei alguns do aliados que conversamos na reunião.

Estou terminando de me arrumar quando a Tati e a Liz entram no quarto.

Tati: seu boy chegou.- fala se jogando na cama.- amei sua roupa, fala me avaliando.

Liz: verdade Ju, tá linda.- sorrio com o elogio e agradeço.

Maju: só falta o perfume... Vamos.- ponho o franco na prateleira e acompanho elas a descer as escadas.

Miguel: Oi.-me olha de cima a baixo, mas não diz nada e me beija na testa já que meu pai e meu irmão estão nos encarando.

Eu nunca tinha chamado o Miguel para vir a um baile, ele não é dessas coisas, mas eu amo, e então resolvi mostrar um pouco do meu mundinho para ele, afinal eu não aguento mais só sair para lugares calmos, com sei lá que tipo de estilo musical é aquele.

Maju: vamos?- pergunto.

Playboy: vão indo, depois desço com a mãe de vocês.- concordo e deixamos a casa.

Descemos para a rua da quadra onde já se ouvia o som estrondoso com muita putaria tocando.

São 00:30h e o baile ja está lotado, seguro a mão do Miguel e puxo ele para o camarote, ele encara tudo sem nenhuma expressão.

Tati: Vou pegar bebidas.- fala animada.

Maju: cerveja, traz um balde.- ela assente e sai com a Liz.

Lc: falae.- beija minha testa ignorando a presença do cara atrás de mim.

Maju: fala cabeçudo.- abraço ele.- Miguel esse é o LC, meu primo.- ele estende a mão e comprimenta todo seco.

Sei que não é o tipo d lugar que ele frequenta, mas o descaso que ele está fazendo me chateia.

Remexo o corpo no ritmo da música, mas a todo o momento o Miguel tá sério posicionado atrás de mim.

Maju: vou dançar com as meninas.- aviso e me viro, mas sou puxada por ele.

Miguel: com essa roupa desse tamanho?- aponta para meu corpo.

Maju: não entendi.- encaro seu rosto furiosa.

Miguel: tá vestida feito uma qualquer e ainda quer dançar?- em fração de segundos minha mão está grudada no rosto dele.

Maju: você tem dois minutos para cruzar a barreira, nunca mais olha dentro da minha cara.- os meninos que estão em volta estão nos olhando já com a mão no porte.- nt, leva ele até a barreira para mim.- falo e ele assente.

Miguel: Maju, vamos conversar.- fala enquanto está praticamente, sendo arrastado pelo vapor.

Observo o local e vejo que estão todos me olhando, resolvo ignorar e ir para a pista dançar.

Afinal, não estou me sentindo uma qualquer, estou linda e usando exatamente o tipo de roupa que sempre usei, quem ele pensa que é, nem meu pai reclama das minhas roupas.

DVD

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DVD

Saio do camarote atrás do mandadão, já feito um psicopata, procuro por ele do lado de fora da quadra quando encontro o nt, arrastando ele.

Dvd: calma ae.- falo rindo.- vai sair assim, sem se divertir.- o nt me encara entendendo o que tá rolando.

Miguel: quem é você?- pergunta me encarando.

Dvd: sou o papai Noel, vim da seu presentinho.- abro um sorriso.

Nt: pow chefe, a princesa só mandou levar o cara na barreira.- me encara duvidoso.- não quero problema.

Dvd: que isso nt, é só um presente.- sorrio de lado me aproximando.- meu irmão, eu vou ser muito claro com você, não chegue perto da Maria Júlia, não respire o ar que ela respira, se possível troque de faculdade, ou eu te caço no inferno, tá ligado?-ele arregala os olhos quando vê eu pegar a arma.

Mas antes que proteste do uma coronhada em seu rosto fazendo um corte com que logo sangra.

Dvd: espero ter sido bem claro.- nt pega o cara e volta a levá-lo para fora do baile, entro de volta para a quadra e de lá de baixo, vejo o que eu menos queria.

Batoré, esse filho da puta mesmo depois que ter ameaçado ela está aqui, fazendo o que?

Subo e vejo que eles conversam com uma certa distância, tento ler seus lábios e me parece falar sobre o morro, um alívio.

Qual é a desse cara, o que ele pensa que tá fazendo?

Vejo que ele se aproxima do ouvido dela e fala algo, ela revira os olhos e da um sorriso  entre o canudo da caipirinha que está na boca.

Ele sai de perto e logo vão até o banheiro.

Vou na direção da onde ele está e entro logo atrás.

Batoré: sabia que ia aceitar o convite fácil.- se vira e se surpreende com minha presença.

Dvd: o que está fazendo?- encaro o pela saco.

Batoré: bom estou investindo na Princesa da penha.- me dá um sorriso.

Dvd: acho melhor deixá-la em paz. - olho furioso.

Batoré: Dvd, dvd, pelas fotos que eu tinha recebido eu jurava que aqueles olhares eram apaixonados.- lava a mão na pia.- mas são apenas tio e sobrinha, não é?- me olha debochado.- ou não? Será que sua família gostaria de saber, a perversidade que é a relação de vocês?- sorrir.

Dvd: Nunca rolou nada, ela é só minha sobrinha.- me altero.

Batoré: não me parece ser bem assim.- põe um papel branco em cima da pia e sai trombando meu ombro. Pego o papel e vejo ser de foto, viro a folha e sou eu e a maju, se beijando no dia da boate. Filho da puta, pena eu não poder mata-lo dentro de outra favela da facção.

Dvd: Mas sua hora vai chegar se filho da puta.- passo a mão no rosto e do mais uma olhada no pedaço de papel antes de botar no bolso.

Vejo que minha irmã chegou e conversa com a Raíssa, todos me parecem bem estressados, devem saber sobre a maju e o namoradinho, passo direto por eles e vou até a mesa de canto, pegando um baseado de skank pronto acendendo, essa porra é forte, bem mais forte que a maconha normal, o que me é perfeito para esse momento.

Meus olhos procuram por ela e encontram no momento em que seu corpo está descendo até o chão, dando duas quicadinhas, ela sobe e empina a bunda, poço ver a calcinha preta que ela usa, jogo a cabeça para trás e solto a fumaça, tentando controlar meu pau, que involuntariamente ficou duro.

Por volta das 4h da manhã vejo todos indo embora, e para te dizer a verdade, passei toda a noite sentada nesse sofá, minha cabeça está a mil, devo ter rejeitado umas seis ligações da Angélica, antes de desligar de vez o celular, mulher chata do caralho, não sei o que se passava quando pensei em botar essa porra como fiel.

Única coisa descente que ela faz é o sexo, a ruiva senta gostoso, e tem um boquete top de mais, mais tô sempre dando um voo pelo morro, a day, a Michele, minhas putas de sempre.

Duda: Vamos lá para casa, tá aguentando nem ficar em pé.- fala seria.

Dvd: vou para casa.- falo embolado e ela nega.

Duda: anda logo, levanta e vamos para minha casa, não tá aguentando nem com você.- briga me fazendo levantar e acompanhar ela.

Entro na casa com ajuda dela, que praticamente me joga no quarto de hóspedes.

Deito na cama com a cabeça rodando e apago.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

PASSANDO O COMANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora