Se tinha uma coisa que eu odiava, certamente era o alarme. O toque do Iphone então, nem se fala!
Queria xingar os gêmeos por eles terem escolhido um horário tão cedo para saírem de Berlim e chegarem aqui perto das 11h da manhã.
Assim que virei para pegar meu celular, me assustei quando vi a quantidade de notificações que tinha no grupo que eu havia criado ontem com as fãs do Pedri e prometido o vídeo.
Meu Deus, o vídeo!
Quando lembrei que havia esquecido de pedir para que ele gravasse, dei um pulo da cama. Corri para o banheiro e só escovei os dentes, antes de pegar o primeiro casaco que vi pelo quarto e chinelos.
Desci as escadas correndo enquanto abria o grupo e gravava um áudio desesperada. Essas meninas devem estar fazendo boneco vodoo pra mim agora.
A porta do jardim estava mais perto e foi por ela que eu sai. Havia uma cerca de madeira que separava minha casa e a do Pedri, e no final, uma das tábuas estavam quebradas, e foi por ali que eu passei, me arranhando toda.
Nunca havia ido na casa de Pedri e eu não sabia para aonde ficava alguma porta, mas para minha felicidade e sorte, dei de cara com a porta de vidro no jardim que deveria dar para algum lugar.
Tentei abrir a porta e ela estava fechada, então a única saída foi bater, e assim que eu bati com uma força excessiva, vi que tinha alguém do outro lado quando me xingou.
— Porra!
Dei um pulo para trás quando um copo caiu no chão. A pessoa do outro lado me olhava assustado e eu também estava assustada.
— Pedri, tem alguma fã louca invadindo a casa!
Foi difícil de escutar devido o vidro, mas consegui escutar e logo comecei a negar com a cabeça falando que eu não era uma fã louca.
— O que você está fazendo aqui, menina?
A pessoa se aproximou mais do vidro, ainda me olhando estranho. Como estava mais perto, notei a semelhança com o Pedri e vi que era seu irmão e tentei dizer que eu não era uma fã louca.
— Eu sou a Mia! A vizinha!
Praticamente estava gritando contra o vídeo e apontando para a casa. O irmão do Pedri parecia que estava começando a entender, já que ele apontou para a casa e eu assenti.
— Pedri, eu acho que é a sua vizinha, não uma fã.
O ouvi gritar antes de abrir a porta de vidro. Assim que ele abriu, eu entrei, me apoiando no balcão e me sentei em uma das banquetas, tentando recuperar meu fôlego daquela aventura que foi atravessar aquela cerca de madeira que arrancou um pedaço da minha canela.
— Você está sangrando. — Apontou.
Merda.
Olhei para minha perna e realmente estava sangrando, e só ai que eu fui perceber que estava ardendo para um senhor de um caralho!
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vecinos || pedri gonzález
Romance"Livro 1 da série Barcelona" Mia não esperava que sua mudança e de seus primos de volta para Barcelona depois de quatro anos causaria tantas mudanças em sua vida. Ao ter dificuldades em achar uma casa em Barcelona, Mia acaba recorrendo a sua prima m...