Capítulo 35 - Decoração

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— Eu já estou indo, cacete

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— Eu já estou indo, cacete.

Olhava irritado para Gavi enquanto o via guardar suas coisas na maior paz do mundo. Tínhamos que ir para Somorrostro e já era tarde, mas Gavi estava achando interessante a tamanha demora.

— Gavi... — Murmurei, impaciente.

— A casa não vai sair andando, Pedri. — Me encarou, pegando sua necessaire. — Podemos ir.

Minha vontade era xingar ele, mas eu precisava de ajuda na decoração.

Fomos para o carro e abri o bloco de notas, vendo o que Manu havia escrito. Peguei os links das lojas que ela havia anexado e coloquei no Maps, já que a maioria não sabia aonde ficava.

— Com quem você pegou esses endereços? — Gavi perguntou, olhando para os endereços. — Não são estranhos...

— Manu. — O olhei. — Ela me ajudou hoje de manhã... Disse que você não era a melhor pessoa e eu tinha que te perguntar sobre a cachoeira.

Percebi Gavi ficar vermelho.

— O-o que?

— O que aconteceu na cachoeira?

Como o dramático de sempre, Gavi levou as duas mãos ao rosto, balançando a cabeça.

— Eu não vou te falar.

— Qual foi? Você me conta tudo! — O empurrei pelo ombro.

— Mas isso não. — Negou. — Vamos logo porque eu tenho que ir ver a Lice ainda.

— Avisou a Maya?

— Avisei que poderia demorar um pouco, mas que eu buscaria a Lice no ballet hoje.

— É só ensaio, nem apresentação é...

— Idai? Ela pediu pra eu ir e eu irei. Sou um bom tio, Pedri. — Piscou.

Revirei os olhos e desci no primeiro endereço. Aparentemente, Manu havia feito o pedido das coisas que eu precisaria na decoração, então apenas tive que pagar e partir para o próximo endereço.

Depois de umas cinco paradas em diversas lojas de decoração, meu carro já estava cheio e Gavi me olhava querendo me matar com uma caixa de rosas na mão. Havia um pouco de terra nas rosas, e Gavi estava de calça bege...

— É só lavar...

— Só lavar, Pedri? — Me encarou. — Só lavar?

Me segurei pra não rir porque sabia que um soco poderia vir parar em meu rosto.

— Eu te compro uma nova.

— A minha vontade, é fazer você engolir essa caixa de rosas, só não faço isso, porque tenho certeza que Manu demorou muito pra escolher.

— Hum... Manu. — O provoquei.

— Que vontade de me matar! — Murmurou, virando o rosto.

Somorrostro ficava perto e em menos de 20 minutos chegamos na casa. Me surpreendi ao descer do carro e olhar para casa. Era enorme e pode-se dizer que pegava quase metade da rua.

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