Capítulo 25 - Memórias

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"Olá, meu ar!"

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"Olá, meu ar!"

— Mia!

Me despertei em um pulo quando Sarah tocou em meu ombro. Assim que abri os olhos um pouco perdida, a vi olhar para mim preocupada. As pessoas que estavam em nossa volta que esperavam para passar a mala pela segurança, também.

Um pouco mais distante, vi os olhares confusos de Pedri, Gavi, Raphinha e Lewy.

— Mia... Está tudo bem?

— Sim, sim... Está. — Respondi, olhando ao redor. — O que aconteceu?

— Acho que você estava tendo um pesadelo... Estava se debatendo e chorando. — Disse, enquanto secava uma das minhas lágrimas. — O que era?

Fui atingida pelas lembranças e fiz uma careta ao lembrar. Olhei ao redor e consegui me acalmar lembrando que eu não estava mais em Berlim, e sim em Barcelona longe de tudo.

— Eu não lembro... Já passou! Estou bem, Sah, obrigada! — Sorri, apertando sua mão.

Eu não gostava de mentir para as pessoas, mas como que eu explicaria pra ela que havia tido um pesadelo com meu ex namorado psicopata e lunático que tentou fazer uma seita com a minha família?

Isso não se explica...

Felizmente, em poucos minutos fomos para o avião. Eu não havia dormido a noite por conta dos pesadelos, e apesar de eu ter tido uma noite maravilhosa com o Pedri, os pensamentos com Marvin foram suficientes para tirar a minha paz.

Eu e Sarah fomos para nossos lugares, e como eu já havia adiantado meu trabalho de madrugada quando não consegui dormir, optei por tentar dormir no avião.

Coloquei meus fones e meu protetor de pescoço, e apenas esperei o avião decolar para que eu pudesse dormir, o que não levou muitos minutos, e logo já estava pedindo pra Sarah me acordar quando estivéssemos perto de chegar.

Eu apenas tentaria dormir sem pensar em tudo...

" — Não foi a sua culpa, ninguém sabia."

" — Ele é psicopata e lunático... Ele queria nos matar."

" — Vocês são a combinação perfeita dos 4 elementos."

" — Maya!"

Bati com tudo a minha cabeça na janela do avião quando lembrei e me vi gritando novamente pela Maya. Sarah me olhava assustada, enquanto segurava meu braço.

Levei a mão para minha cabeça aonde havia batido, tirando os fones e o protetor de pescoço. Minha respiração estava desregulada e minhas mãos suavam.

— O que é... Isso? — Sarah me perguntou.

— É sono. Não me acostumei ainda com o fuso.

— Mia, você não dormiu de madrugada, teve pesadelo no aeroporto, e agora isso... Aconteceu algo entre você e o Pedri ontem que você não gostou e não me contou?

vecinos || pedri gonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora