Capítulo 173 - Perfeito

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Oiieee amores, boa noite!! Um pequeno aviso antes do capítulo.

Queria avisar que, a partir dos próximos capítulos, vou estabelecer uma meta de 80 comentários por capítulo. Sei que isso pode parecer um pouco diferente, mas é algo importante para mim. Nos últimos meses, eu percebi que o número de comentários tem caído bastante, e como a fanfic está se aproximando do final, eu gostaria muito de saber o que vocês estão achando dos momentos finais dessa história.

Os comentários são uma forma de eu me conectar com vocês e entender como cada acontecimento está sendo recebido. Isso me ajuda a continuar entregando um conteúdo que vocês gostam e que faz sentido para vocês. Então, gostaria que vocês voltassem a comentar mais. Apenas voltarei na próxima semana se a meta for batida. ❤️

META: 80 comentários para o próximo capítulo.

Os dias em Tenerife têm sido um misto de redescobertas e novas rotinas

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Os dias em Tenerife têm sido um misto de redescobertas e novas rotinas. O tempo parece fluir de um jeito diferente aqui, e eu me vejo agradecendo mentalmente por essa pausa na vida tão corrida que levávamos. Com os gêmeos completando três meses, o tempo passou rápido, mas também se arrasta naqueles momentos em que as noites são mais longas e o calor parece mais intenso.

Cada dia traz suas pequenas aventuras, e embora a rotina seja diferente do que costumávamos em Barcelona, ela tem um sabor especial. Acordamos com os primeiros raios de sol atravessando a janela, e os risinhos de Alex e Ayla enchem o quarto como um despertador que eu nunca reclamaria de ouvir. Pedri faz questão de se levantar para trocar uma fralda ou aquecer as mamadeiras, mas eu também gosto de fazer essas pequenas coisas, mesmo que às vezes me sinta exausta. Tem algo de reconfortante em ver o rosto sonolento dele se acalmando ao cuidar dos nossos filhos.

Hoje, no entanto, ele não pôde estar conosco pela manhã. A recuperação da lesão no joelho o mantém ocupado com sessões de fisioterapia, que ele leva a sério. Não é fácil para ele, eu sei. A Eurocopa deixou marcas, não só no corpo dele, mas também no seu orgulho, no seu desejo de sempre dar o melhor de si em campo. Ele finge estar tranquilo com a recuperação, mas eu vejo em seus olhos a frustração de ainda não poder correr atrás da bola como antes. Ainda assim, ele se esforça para estar presente, para ser o pai e o parceiro que sempre quis ser.

Enquanto ele está na clínica de reabilitação, Fer se ofereceu para me ajudar. Caminhamos pela areia da praia com o carrinho dos gêmeos, e a brisa salgada contra os nossos rostos, trazendo um alívio para o calor. Alex e Ayla, mesmo tão pequenos, parecem absorver a energia do lugar. Os olhinhos curiosos deles seguem os movimentos das gaivotas no céu, e eu me pego sorrindo ao ver as bochechas rosadas deles. Por um instante, tudo parece perfeito.

— A Ayla parece que já quer sair correndo pela praia. — Comenta Fer, rindo, enquanto olha para minha filha que tenta agarrar o mundo com seus dedinhos.

Ele tem sido um tio incrível, sempre presente, sempre disposto a dar uma força. E eu sei que, lá no fundo, ele adora esses momentos em que Pedri está ausente e ele pode ser o "tio legal" que leva os sobrinhos para ver o mar.

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