Capítulo 127 - Melhores Amigos

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— Aonde está a Mia?

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— Aonde está a Mia?

— Porra!

Meu irmão deu um pulo assustado, fazendo com que eu me assustasse também. A espátula que ele tinha em mãos caiu e a frigideira quase caiu também.

— Ficou maluco, porra? — Fer me encarou. — Parece assombração!

— Você está bem? — Sentei em uma das banquetas. — Quase infartou.

— Você quis me infartar. — Me encarou.

— Tá, tanto faz. — Dei de ombros, pegando uma banana na fruteira. — Cadê a Mia?

— Não sou babá dela. — Revirei os olhos. — Ela saiu cedo, disse que ia pra casa da Maya.

— Nem vi ela levantando.

— Claro, você dorme e parece que morreu.

— Que mentira, nem é assim.

— Há alguns meses eu tive que jogar água na sua cara pra te acordar, não se lembra?

Queria não lembrar dele jogando água na minha cara e eu achando que estava me afogando.

— Ela comeu antes de sair? — Mudei de assunto.

— Óbvio, Pedri. — Me olhou com tédio. — Acha que eu ia deixar meus sobrinhos com fome?

— Estúpido.

— Você que faz perguntar idiotas.

Terminei de comer minha banana e subi novamente. O treino seria só à tarde, então decidi correr um pouco pelo bairro até não estar tão cedo para eu ir ao CT. Recebi uma mensagem da Mia dizendo que estava na casa da Maya com o Brad e que o Gavi estava bem, mas dormindo.

Voltei para casa e meu irmão já tinha saído. Tomei um banho, me vesti, arrumei um pouco da bagunça que estava e fui para o CT.

— A cara dela está péssima. — Lamine disse baixinho para o Fermín.

— Cara de quem? — Me aproximei deles.

— Da Maya. — Fermín respondeu, me cumprimentando. — Quando cheguei, o porteiro me perguntou se eu não estava atrasado e eu perguntei o porquê. Ele disse que achou que o treino ia ser de manhã, já que a Maya chegou aqui pela manhã.

— Ela acabou de passar aqui, com uma cara péssima. Tenho consulta com ela à tarde, mas não sei se eu...

— Você vai, Yamal. — O interrompi. — Escuta, ela não está bem e todo mundo sabe disso, mas ela está dando o seu melhor pra ajudar a gente, então devemos ajudá-la também. Se você não for, ela vai se culpar por estar achando que não está fazendo o suficiente.

— De quem estão falando? — Araújo parou do nosso lado, tirando seus fones.

— Da Maya. Yamal não queria ir à consulta com ela hoje à tarde.

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