Capítulo 52 - Juntando os Pontos

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Depois do café da manhã em família – literalmente – os surtos da Mia em relação aos primos, meus pais e irmão falando o que não devia assim como a Maya e Matteo, finalmente aquela prova de fogo acabou

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Depois do café da manhã em família – literalmente – os surtos da Mia em relação aos primos, meus pais e irmão falando o que não devia assim como a Maya e Matteo, finalmente aquela prova de fogo acabou.

Se não fossem as histórias, teria sido ótimo!

— Que história é essa da Mia beijar o filho do senador?

Gavi entrou no carro e me olhou confuso.

— O que? Bom dia.

— Bom dia. — O olhei. — A Mia beijou o filho do senador?

— Sim. — Começou a rir. — A cidade inteira viu.

— Onde está esse sujeito hoje em dia?

— Como eu vou saber? — Colocou o cinto. — Está com ciúmes?

— Óbvio!

— Pedri... Faz anos isso já, para de ser doido. — Balançou a cabeça rindo. — Como soube disso?

— Minha mãe convidou a Maya e a tropa da família para tomarem café lá em casa hoje, e ela e o Matteo acabaram contando sobre isso. — Expliquei. — E também disse do jantar.

Ele suspirou, concordando.

— Maya me falou.

— Você está bem? Você vai?

— Eu vou porque a Maya pediu. — Me olhou. — Mas bem...

— Manu estava em casa também hoje de manhã e até brigou comigo quando eu pedi desculpas por dizer seu nome. Eu acho que ela está bem com isso, você deveria ficar também.

— Não é tão fácil assim. Por mais que eu tenho conversado com a Maya e ela tem me ajudado, a culpa não vai sumir de uma hora para a outra... Ainda mais, o jantar sendo em um restaurante.

— O que tem um restaurante?

Ele balançou a cabeça como dissesse que não era nada e aquilo me deixou confuso, mas deixei quieto. Quando chegamos no CT, nos trocamos e fomos para o campo onde alguns jogadores já estavam.

— Ei cara, não queria te preocupar.

Percebi que desde que havia tocado no assunto do jantar e da Manu, Gavi havia mudado. Sabia que ele tinha mudanças repentinas de humor, mas nenhuma se igualava a bipolaridade dele quando se tratava da Manu.

— Eu estou bem... Só é complicado lidar com a ansiedade de saber que vou ver ela hoje e passar mais tempo no mesmo ambiente. A última vez em que ficamos em um mesmo ambiente por bastante tempo, ela estava quase morta.

O olhei assustado.

— M-morta?

— É... — Assentiu. — Foi horrível, Pedri, eu tenho essa lembrança todos os dias na minha cabeça e não consigo me livrar dela.

vecinos || pedri gonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora