Capítulo 115 - Trauma

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Observava a Mia dormir calmamente abraçada a um travesseiro

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Observava a Mia dormir calmamente abraçada a um travesseiro. Sua respiração estava leve e sua mão esquerda estava debaixo do travesseiro. Dei uma risadinha baixa quando a ouvi resmungar e desliguei a luz do abajur.

Me levantei com cuidado da cama, suspirando e respirando fundo. Ouvi uma batida leve na porta e, assim que abri, dei de cara com a Maya com um sorriso no rosto segurando uma embalagem que, aparentemente, era de comida.

— Oi, priminho! Eu sei que você não comeu nada desde que chegamos, então fui no restaurante pegar algo pra você comer.

Maya me entregou a embalagem e eu sorri em forma de agradecimento. Olhei para dentro do quarto, vendo que a Mia ainda dormia.

— Obrigado, Maya. — Sorri. — Quer entrar? A Mia está dormindo, mas eu queria falar com você.

Ela assentiu e se apoiou no batente da porta, tirando seus saltos. Fechei a porta atrás de mim quando ela entrou e apontei com a cabeça para a sacada.

Como estava um pouco frio, peguei um dos cobertores que estavam na poltrona no quarto e entreguei um para ela, ficando com o outro.

— Cadê o pessoal? — Perguntei, fechando a porta da sacada.

— Os gêmeos, Gavi e Sol foram visitar alguns amigos. Matteo eu não sei, meus filhos estão dormindo e o Brad está em reunião. — Ela se ajeitou no banco. — Faz tempo que a Mia dormiu?

— Não muito. Ela estava com dor de cabeça e acabou tomando um remédio que a Dra. Alana recomendou.

O silêncio se fez presente por alguns segundos enquanto eu retirava as coisas de dentro da embalagem. Maya havia pedido uma salada, com macarrão e frango, além de um suco de laranja. Também havia dois pedaços de torta de limão.

— Tem comida para Mia também. — Ela apontou quando retirei outro prato. — Eu não sabia se ela tinha comido, então...

— Ela comeu, mas não muito. Vou guardar e ela come quando acordar ou amanhã.

Maya assentiu e cruzou os braços, olhando para a vista da Alemanha. Eu conhecia a Maya há mais de um ano, mas de acordo com ela, eu era um dos únicos que percebia quando ela estava mal ou algo havia acontecido... Às vezes, eu concordava com ela.

— Você está bem?

Ela me olhou confusa, formando um vinco em sua testa enquanto sorria e assentia. Semicerrei os olhos para ela, vendo-a revirar os seus.

— Pedri, eu estou bem... Só não gosto de voltar pra cá. Parece que toda vez que venho pra cá alguma desgraça acontece.

— A Mia me contou do Marvin, mas você nunca me falou a sua versão.

Maya deu de ombros, cruzando os braços.

— Eu sei que você falou que daria a sua vida por eles, Maya.

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