Capítulo 28 - Marvin

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TW: citação de morte

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TW: citação de morte

 Assim que sai da casa da Maya, já mais aliviada, conseguia respirar e pensar normalmente. Eu sabia que eu ainda tinha trauma com tudo o que aconteceu e que também me perturbava e precisava lidar com isso.

Quando cheguei em casa, os gêmeos estavam na sala assistindo filme, eles me olharam um pouco confusos quando me viram, e provavelmente isso se devia ao fato do meu rosto extremamente inchado.

— Aonde estava, Mia? — Nick perguntou.

— Na Maya.

— E estava chorando, né? — Manu me olhou.

— Credo! Os genes da Maya passaram para vocês, que pesadelo! — Fiz uma careta, deixando minha bolsa e chaves no aparador. — Eu estou bem, okay? Foi apenas um momento, e agora estou bem.

— Não estou satisfeita... — Manu murmurou.

Revirei os olhos, indo até os dois e dando um beijo neles.

— Eu vou ir tomar banho, mas o Pedri vai vir aqui, então se eu não tiver saído do banho ainda, abram a porta, okay?

— Ele vai ficar batendo na porta sozinho. — Nick disse.

— Nicholas! — O encarei.

— Está muito tarde pra ele visitar uma moça de família.

— Moça de família? A Mia? — Manu apontou pra mim.

— Manuela? — Esbravejei.

— Eu só estou dizendo que você não é moça de família... — Explicou.

— Vocês me odeiam?

Os dois ficaram em silêncio, segurando o riso.

— Eu vou ligar pra rocinha, vulgo Maya, pra vir buscar vocês!

— Deixa a Maya saber que você a chamou de cachorra. — Nick disse.

— Eu não a chamei de cachorra? — O encarei confusa.

— Rocinha é o que?

Eu olhei pros dois confusa, e apenas balancei a cabeça e subi para meu quarto, ouvindo a risada alta dos dois.

Eles ainda me matam!

Assim que abri a porta do meu quarto, me joguei na cama respirando fundo. Fiquei ali por alguns minutos, vendo através da janela a luz do quarto do Pedri apagada. Provavelmente, ele não havia chego ainda.

Fui para o closet, pegando meu pijama e indo para o banheiro. Como precisava relaxar, abaixei o tom da luz e provavelmente fiquei um bom tempo no banheiro.

Quando sai, enquanto penteava o meu cabelo, ouvia as vozes dos gêmeos e de outra pessoa, vulgo Pedri. Era possível ouvir Nick falando que ele não ia abrir a porta se não fosse a Manu para abrir.

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