Capítulo 75 - Estados Unidos

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Estávamos no aeroporto e eu estava quase dormindo apoiada na minha mala

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Estávamos no aeroporto e eu estava quase dormindo apoiada na minha mala. Mal dormi a noite me revirando na cama pensando na hipótese de estar gravida, que atualmente, é uma grande possibilidade de isso ser verdade.

Eu ainda estava tentando negar isso, que era tudo paranoia da minha cabeça e tudo o que eu estava sentindo era graças a minha paranoia e que o calor era um grande culpado desse meu mal estar.

Somente eu parecia estar desanimada no meio do pessoal. Sarah, Mae e Oriol estavam animados ao meu lado, gravando algumas coisas do aeroporto e eu só queria embarcar logo para dormir até os Estados Unidos.

Minha família, a família Gavira e o Fer foram mais cedo no voo privativo, e provavelmente, eles já estavam chegando lá. Sabia que Pedri estava me observando de longe, porque primeiro: ele não disfarça, e segundo: Gavi apontou para mim.

Será que minha cara estava tão ruim assim?!

— Vamos, Mia, temos que fazer o check-in. — Sarah me empurrou de leve.

Eu quase cai no chão por estar apoiada na minha mala e Sarah me olhou estranho.

— Você está bem?

— Sono.

— Você é um pouco estranha, sabia?

A olhei confusa, colocando minha mala na esteira.

— Porque?

— Você é muito bipolar... Sua prima nunca desconfiou de nada?

— Que? Porque?

— Mia... Só essa semana você já teve umas dez crises de humor diferente.

— Não tive não.

— Sim, você teve. — Me encarou. — Está acontecendo alguma coisa?

Mordi a bochecha nervosa, pensando se eu contaria ou não para ela.

— Mia...

— Sarah, você tem que me prometer que vai ficar calada porque só quem sabe é a Maya.

— Tá? — Me olhou confusa.

Me aproximei dela, vendo sua cara mais confusa ainda.

— Minha menstruação está atrasada. — Sussurrei.

Me afastei dela, e sua cara de confusa, virou uma cara de choque. Ela piscou atônita e engoliu em seco.

— Tá...

— Tá? — Perguntei confusa.

— Você quer que eu diga o que?! Parabéns pelo bebê?!

Sarah estava sussurrando, só que não era baixo.

— Para de falar alto. — Belisquei seu braço de leve.

— Você já fez o teste?

— Não... — Murmurei. — A Maya pediu pra eu fazer também.

vecinos || pedri gonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora