"Livro 1 da série Barcelona"
Mia não esperava que sua mudança e de seus primos de volta para Barcelona depois de quatro anos causaria tantas mudanças em sua vida.
Ao ter dificuldades em achar uma casa em Barcelona, Mia acaba recorrendo a sua prima m...
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Domingo, 20 de Agosto, 2023
— Meu amor!
Sorri assim que Rosy desceu do carro correndo para me abraçar. Finalmente, a família do Pedri estava em Barcelona. Fer havia ido busca-los no aeroporto, já que, por conta do jogo de hoje, Pedri já estava no CT.
— Oii, Rosy. — Sorri, a abraçando. — Estava morrendo de saudades!
— Eu também, minha flor! — Rosy se afastou, olhando para minha barriga com os olhos marejados. — Então é mesmo verdade?
— Seus dois netinhos já estão ansiosos pra comerem as croquetas da vovó Rosy. — Disse com a voz embargada.
— Ahh, Mia!
Rosy voltou a me abraçar forte, e logo ouvi alguns soluços enquanto ela chorava. Os Fernando's nos olhavam sorrindo, apoiados no carro.
— Você vai ser vovó... — Beijei sua bochecha e a soltei.
— Mia... — Ela me olhou com carinho. — Você é a melhor pessoa que apareceu na nossa família e na vida do Pedri... Você vai ser a melhor mãe do mundo para esses bebês. — Colocou a mão na minha barriga. — Obrigada!
— Rosy... Não me faça chorar. — Franzi o nariz, sorrindo.
— Vamos mulher, quero abraçar a minha nora também.
Rosy revirou os olhos, secando suas lágrimas e saindo da minha frente, onde o Fernando pai me olhava com os olhos marejados e de braços abertos. Ele me abraçou forte e começou a chorar também, e como eu não estava no melhor momento dos meus hormônios, comecei a chorar junto novamente.
Ele levou a mão para a minha barriga e fez um carinho, enquanto eu sorria.
— Eu já amo tanto eles. — Ele me olhou. — Obrigada, Mia.
— Não me agradeça... — Sussurrei, o abraçando novamente.
— Vamos entrar porque estamos na rua, e daqui a pouco, a cara da Mia vai estar em todos os lugares.
O meu cunhado passou por nós segurando as malas dos pais e entrando na casa. Fer não estava errado, porque muitas pessoas sabiam aonde o Pedri morava, e era até que comum algumas crianças tocarem a campainha e o chamando, e todas as vezes, ele as atendia e eu morria de amores.
Em uma dessas vezes, até ganhei o abraço de uma menina, e uma barrinha de chocolate que um menino tinha e estava vendendo para arrecadação da escola... Eu e Pedri acabamos por comprarmos todas, e no dia seguinte, o menino apareceu novamente mostrando a medalha que ele havia ganhado... Pelo o que eu havia entendido, a escola estava arrecadando dinheiro para uma ONG.
— Comprei várias coisinhas de bebês. — Rosy disse animada, enquanto entrávamos em casa.
— Nunca vi tanto branco e amarelo na minha vida. — Fernando pai disse rindo. — O jogador já foi?
