Capítulo 102 - Psicóloga

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Todas as quartas e sextas-feiras, tínhamos consultas com as psicólogas do time

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Todas as quartas e sextas-feiras, tínhamos consultas com as psicólogas do time. Como de terça e quinta, Maya atendia em sua clínica e o resto da semana ela se revezava entre o CT e a empresa, quarta e sexta ficaram como os dias fixos de atendimentos que teriam no CT.

Era mais uma quarta-feira normal quando levantei. Mia ainda dormia como um bebê, e provavelmente, ele estava mais cansada do que o normal, levando em consideração que ontem foi corrido com o jogo de estreia do Barça na Champions e por termos voltado em torno das uma da manhã da casa da Maya e do Brad.

Mia apenas tomou um banho antes de deitar na cama e dormir toda torta, sendo eu o responsável por arrumá-la na cama. Depois de deixar um beijo em seu rosto e um carinho em sua barriga e me trocar, desci, dando de cara com o meu irmão na cozinha.

— O que seus sobrinhos vão comer hoje?

Fer estava durante a tarde em um restaurante renomado do centro de Barcelona como chefe de cozinha. Ele entrava perto da hora do almoço e saía antes do horário do jantar, e dessa forma, sempre tomávamos café da manhã juntos e jantávamos também.

— O mesmo de sempre, porque caso não saiba, sua namorada só come morangos ultimamente. — Me olhou. — Eu me sinto a dona Moranga tendo que inventar mil e uma receitas diferentes com morango para ela comer... Você podia me ajudar e pedir pra ela comer umas coisinhas diferentes, né?

— Você é o cozinheiro, eu sou apenas a pessoa que compra o que você precisa. — Respondi com um sorriso.

— Nossa Pedri, você tá fodido na minha mão! — Apontou para mim com a espátula. — Você que mete dois filhos na menina e eu que tenho que me virar com as comidas? Você não perde pelo o que esperar quando seus filhos nascerem. — Me ameaçou.

— Eu adoraria continuar a conversa, irmãozinho, mas tenho que ir porque tenho fisioterapia e terapia mais tarde.

Levantei da banqueta e, para irritar meu irmão ainda mais, dei um beijo em sua bochecha, e logo em seguida Fer passou a mão pela sua bochecha, enquanto me xingava de todos os palavrões possíveis. Minha mochila estava na sala e eu a coloquei sobre meu ombro, pegando as chaves, minha carteira, meu celular e indo para o carro que estava um pouco bagunçado.

Os carros da Maya e Brad eram uma verdadeira zona de bagunça por conta das crianças, e o meu estava da mesma forma. Meus filhos nem haviam nascido ainda e já estava uma verdadeira bagunça.

O que acontece, é que eu sou um ótimo tio, então quando estou com os gêmeos, deixo elas fazerem a festa... O único problema é que depois eu sempre esqueço de limpar e organizar.

Abri o WhatsApp vendo o grupo, onde a Maya havia mandado uma mensagem com os horários das consultas e o meu seria após a minha fisioterapia. Assim que cheguei no CT, estacionei meu carro ao lado do Audi preto da Maya que estava sendo usado pelo Gavi. Nos primeiros dias, eu pensei que o carro dele estava quebrado, mas depois percebi que ele só estava usando o carro dela por usar mesmo.

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