Capítulo 69 - Croquetas

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Pensei que as minhas férias serviriam para que eu pudesse acordar tarde, mas não foi bem isso que estava acontecendo

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Pensei que as minhas férias serviriam para que eu pudesse acordar tarde, mas não foi bem isso que estava acontecendo... Já estávamos há alguns dias em Tenerife com a família do Pedri e pode-se dizer que eu estava acordando no mesmo horário que o sol estava nascendo.

O pior de tudo isso, era que eu não acordava com vozes ou algo do tipo, mas sim com o barulho da praia e das gaivotas e outros pássaros distintos! Não lembro de nenhuma casa da praia ter tanto pássaro como aqui.

Pedri aparentemente já estava acostumado com isso, ele cresceu na ilha, assim como também estava acostumado com o calor infernal que fazia. Perdi as contas de quantas vezes eu vi a Maya ou a Manu quase desmaiando de pressão baixa.

Eu não estava muito melhor, mas felizmente não puxei o lado pressão baixa da família, o que era bom, já que eu não estava quase desmaiando duas vezes por dia igual as duas.

— Oh inferno! — Murmurei com o rosto contra o travesseiro.

Era cinco e meia da manhã e eu já via o sol começar a nascer e os pássaros chegarem. Parecia que era coisa pessoal comigo, porque eles paravam no batente da janela e ficavam ali... Isso não estava acontecendo com mais ninguém, somente no quarto do Pedri.

Achei tão estranho esse evento, que até questionei para o Pedri se ele dava comida pra esses animais ou se tinha algum laço de parentesco!

— Vem cá, gatinha... — Pedri me puxou. — Volta a dormir.

— Sua família de pássaros me odeia.

— É só a natureza...

— Isso nunca me ocorreu, gostaria de ressaltar. — Sussurrei, o abraçando.

Eu não odiava a natureza e os pássaros, para deixar claro, mas odiava o fato de eu não estar conseguindo dormir nas minhas férias!

Pedri me abraçou e beijo minha testa. Estava com sono acumulado, então os cafunés do Pedri, me ajudavam a dormir rápido. Ignorei o canto dos pássaros e voltei a dormir, acordando novamente somente as oito e alguma coisa da manhã com todo o combo de crianças no meu quarto.

As vezes acho que poderíamos abrir uma creche facilmente.

— Oh meu Deus! — Murmurei, quando Alice pulou em cima de mim. — Menininha, você não é mais um bebê!

— Vamos tia Mia, vamos conhecer o restaurante hoje! — Andreas disse animado, puxando meu braço.

— Restaurante? — Pilar perguntou ao primo.

— Da tia Rosy! — Juan a empurrou pelo ombro.

— Vamos tia Mia! — Arthur começou a me puxar.

Ah meu pai do céu!

Eu achava que meus primos eram inquietos e terríveis, mas não estava preparada para a junção deles com os primos do Pedri. Andreas era o primo mais grudado com o Pedri e não o largava por nada. Ele fez amizade rápido com os gêmeos e no segundo dia já haviam virado um trio caótico.

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