Capítulo 50 - Nora

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Eu sempre tive o pavor de conhecer as famílias dos meus namorados e ficantes

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Eu sempre tive o pavor de conhecer as famílias dos meus namorados e ficantes. Para ser sincera, eu só passei por isso duas vezes... Uma vez com um namoradinho da escola e outra vez com a família do Marvin, e considerando o histórico familiar, não foi nada bem.

E agora, eu estava prestes a conhecer a mãe do Pedri. Havia falado com os pais dele pelo telefone, mas travei e a Maya teve que tomar o celular da minha mão enquanto me olhava indignada.

O que eu mais queria era passar uma boa impressão, porque eu sabia que quando eles conhecessem a minha família, com certeza pensaria que nós saímos de um hospício.

Pretendia pelo menos fazer com que eles achassem que eu não fazia parte do time dos malucos.

— Para de andar em círculos, cunhadinha. — Fer murmurou.

Olhei feio para ele.

— Fernando, você poderia fazer o mínimo e me ajudar?

— Mia, eu não sou estilista, sabia? — Me encarou. — Sua roupa está boa... Minha mãe não se preocupa nem um pouco com isso.

Pedir ajuda do Fernando com certeza não foi uma boa. Queria passar uma boa impressão para a mãe dele e fui atrás de todas as roupas que tinha deixado no guarda roupa do Pedri.

Porém, o problema era o Fernando me ajudar.

— Você não está me ajudando! — Choraminguei, sentando no chão.

O vi revirar os olhos e sentar na minha frente.

— Mia, você ama meu irmão, não ama?

— Claro que sim!

— Então pronto! Isso já basta para minha mãe... Ela não liga se você tem piercing no nariz, tatuagens, o que faz da vida... Ela só vai se importar se você realmente ama o filhinho dela.

Balancei a cabeça rindo.

— Obrigada, Fer.

— De nada... Tenho que ser um bom cunhado para você não largar meu irmão. — Levantou, e estendeu a mão para me ajudar. — E sua roupa está boa.

Assenti e ele deu uma piscadela antes de sair do quarto do Pedri. Me joguei na cama choramingando um pouco, sentindo meu coração ficar mais acelerado.

— Okay, Mia, vamos lá — Disse para mim mesma.

Sentei na cama e abaixei minha cabeça como a Maya sempre me ensinou a fazer quando estivesse ansiosa. Poderia ligar para ela, mas não queria atrapalhar logo cedo.

Aos poucos, fui me acalmando. Fui para o banheiro, lavei meu rosto e respirei fundo.

— Não é nada demais.

Garanti para mim mesmo, e penteei meu cabelo que estava uma bagunça. Não fiz maquiagem, apenas passei rímel e um batom fraco. Quando desci novamente, Fer e o pai estavam na sala.

vecinos || pedri gonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora