Capítulo 121 - II.Rayo Vallecano x Barcelona

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Sábado, 25 de Nobembro, 2023

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Sábado, 25 de Nobembro, 2023

Amanhã era dia de jogo. Seria um jogo difícil, dadas as circunstâncias em que nos encontrávamos. Ninguém esperava que Gavi se lesionasse, especialmente com uma lesão no LCA. Foi um baque para todos.

Ninguém negava o fato de ele ser a alma e o coração do time. Todos estavam meio alheios, tentando imaginar como seria o resto da temporada sem ele.

Porém, o que já estava sendo difícil para todos, para mim se tornava um pouco a mais. Além de melhores amigos, agora éramos primos, e ele seria o padrinho dos meus filhos. Éramos uma família, sempre fomos uma família.

Toda a família Azevedo Martinez estava arrasada, principalmente a Maya e a Manu. Matteo nos contou o que aconteceu no vestiário com a Maya, e o Nick enquanto a Manu estava na arquibancada. Ninguém estava sabendo lidar com aquilo.

Mia passou mal a madrugada inteira quando soube da lesão do Gavi. Mesmo contragosto, eu a levei até a Dra. Alana. Estava realmente muito preocupado com ela. Felizmente, Dra. Alana disse que estava tudo bem, e os bebês também estavam bem, mas era necessário que a Mia se cuidasse e não passasse por grandes emoções.

Foi uma longa semana. Era triste ver a Maya se arrastando pelos corredores do CT com a cara inchada — de sono e choro —, forçando um sorriso e dizendo que estava bem, esforçando-se para fazer o melhor para nós. Mia estava quase da mesma forma, mas ela dormia. O cansaço a vencia todas as noites, e eu sabia que era graças aos nossos bebês, que estavam encontrando uma forma de fazer a mãe deles descansar.

Meu aniversário seria amanhã, e teríamos jogo contra o Rayo Vallecano fora de casa. Iríamos viajar à noite, já que o jogo seria mais cedo do que o comum. No último jogo contra o Rayo Vallecano, foi a primeira vez que eu e a Mia nos beijamos. Era engraçado pensar nisso, porque para mim, era como se anos tivessem passado, mas a verdade era que foi apenas há sete meses atrás.

— Boa noite.

Maya entrou no meu carro no banco de trás, dando um sorriso fraco. O pessoal do time tentou convencê-la a ficar em casa e tirar alguns dias de folga, mas sendo do jeito que ela é, não aceitou.

— Oi prima. — Mia sorriu, se virando para ela. — Pegou tudo?

— Peguei. — Mostrou a bolsa de mão ao seu lado.

Troquei um rápido olhar com a Mia após ver o rosto da Maya pelo espelho. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, e com certeza, o moletom que ela usava era roubado dos irmãos ou do Brad.

— Mayazinha. — A chamei, e ela me olhou. — Ele vai ficar bem.

— Eu sei. — Sussurrou, dando um sorriso fraco.

Até o CT, não conversamos muito. Não tinha clima. Era uma sensação muito estranha. Eu e Mia ouvimos a Maya gravar um áudio que provavelmente era para o Brad sobre os remédios do Gavi. Foi a única coisa que ela disse até chegarmos no CT.

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