Capítulo 30 - Encontro

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Qualquer pessoa que me olhasse, acharia que eu tinha visto um fantasma, o carinha de Pânico, a Bruxa de Blair

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Qualquer pessoa que me olhasse, acharia que eu tinha visto um fantasma, o carinha de Pânico, a Bruxa de Blair... Qualquer uma dessas criaturas que assustam.

Mas na verdade, eu tinha ouvido sobre uma criatura que assusta, sobre um monstro que por uma doença mental, tentou matar pessoas inocentes e boas.

Eu não conseguia sequer imaginar que eles passaram pelo o que passaram...

Com Mia em meus braços enquanto suspirava baixinho, só consigo pensar no que ela e seus primos passaram com aquele monstro. Eu já sentia câimbra no braço que estava fazendo cafuné nela, mas pra mim, tê-la ali, significava que ela estava segura.

E foda-se se o psicopata estava preso!

Ela murmurava algumas vezes e tentava se virar, mas obviamente ela não conseguia. Pensando que ela poderia acordar dolorida no dia seguinte, com muito cuidado me levantei, a pegando no colo e a colocando em sua cama.

Tirei o cabelo que estava em seu rosto, e um sorrio surgiu em meu rosto enquanto a via dormir. Me inclinei e dei um beijo em sua testa.

— Boa noite, gatinha

Desliguei as luzes do quarto, deixando somente o abajur com luz baixa acesa. Sai do quarto em silêncio, e quando cheguei no primeiro andar, me surpreendi com os gêmeos na sala.

— Vocês não dormem?

— Estávamos esperando pra ver se iríamos ouvir algo.

Nick que disse a pérola, me deixando envergonhado, enquanto Manu acertou um tapa em sua cabeça, já que ele estava deitado no colo dela.

— Nicholas, deixa de ser idiota! — Brigou, se virando para mim. — Ela está bem?

— Sim, só estava cansada.

Manu assentiu e continuava a me olhar.

— São os pesadelos... Não são?

Dei um sorriso triste, me aproximando e sentado ao seu lado no sofá.

— Vocês passaram por muita coisa e eu sequer consigo imaginar como foi pra vocês, mas todos vocês sobreviveram... Foram sobreviventes. Sua prima teve pesadelos hoje, mas pra mim, esses pesadelos são formas de mostrar que vocês são fortes por terem aguentado tudo.

— E-eu não lembro de nada... Maya disse que foi melhor assim e nunca quis me contar. Ver ela e o Matteo com pontos na cabeça e Mia com marcas nos pulsos foi a pior coisa que eu já vi. A única coisa que me falaram, e isso foi o Matteo, é que Maya estava disposta a dar a vida dela por nós, e me machuca saber que eu não pude fazer nada.

— Manu... — Nick murmurou, sentando e abraçando a irmã.

— Manu, sendo sincero, eu acho que naquela situação, ninguém poderia fazer nada... O que importa e é no que vocês devem se apegar, é que acabou. Ele está preso e vocês estão aqui. — Peguei em sua mão. — Vocês saíram da Alemanha e ninguém aqui vai machucar vocês.

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