Capítulo 27 - Preocupação

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Havia algo de errado com a Mia, e eu não sabia o que

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Havia algo de errado com a Mia, e eu não sabia o que.

Ela estava estranha desde da hora que saímos do hotel.

Eu a observava de longe junto com Sarah. Ela tinha enormes olheiras e seu cabelo estava amarrado em um coque. O moletom do Barcelona parecia duas vezes mais que seu tamanho e aquilo a tornava ainda mais adorável!

Porém... Não mudava o fato que eu ainda estava preocupado.

Estava esperando meu café em uma das cafeterias perto do nosso portão de embarque enquanto continuava a observar de longe, até que a música no meu fone foi interrompida com uma ligação.

Não se corta uma música do Quevedo, mas essa pessoa era a Maya, e ela era capaz de me cortar ao meio se eu ficasse mais um dia sem responde-la.

— Bom dia, sr sumiço!

— Bom dia, Maya, ia te ligar agora. — Menti. Talvez isso ajudasse a diminuir a bronca.

— E eu nasci ontem, Pedri. Deixa de ser cara de pau!

Soltei uma risada, enquanto pagava meu café.

— Ontem não estava muito bem, desculpa.

— E sumiu por isso?

— Precisava respirar e a Mia fez seu papel... Claro, ela não leu minha mente igual você faz invadindo a minha privacidade mental, mas ela ajudou.

— Aquela coisinha também não me responde, me sinto odiada! — A ouvir bufar do outro lado da ligação. — Mas então, está bem?

— Estou, melhor que ontem, sim...

— Sua voz não diz isso, sabia?

Juntei minhas sobrancelhas em indignação mesmo que ela não pudesse ver.

— Você não está me vendo pra dizer que eu estou estranho.

Ou será que tem alguma câmera me filmando?

Olhei ao redor a procura de algo, chamado atenção das pessoas e de Gavi, que me olha e silaba um: "Está maluco?" colocando o indicador na lateral de sua cabeça.

— E eu preciso lá te ver, Pedri? — Conseguia ver seu sorrisinho que dizia "eu te conheço!" — O que aconteceu?

Guardei minha carteira no bolso antes de sair da cafeteria e ir para as cadeiras e quase tive que chutar o Gavi quando ele não me deu espaço pra sentar.

— É a Maya? — Perguntou, e eu assenti. — Oii Maya!

Ele gritou no meu ouvido e eu quase cuspi meu café com o susto.

Ouvia a Maya rindo de fundo.

— Deixa eu dar um oizinho pra ele.

Revirei os olhos, colocando o celular na orelha do Gavi pra que ele pudesse falar com a Maya. Felizmente, a senha dele foi chamada para ele buscar algo que havia pedido, e eu não fazia ideia do que era.

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