Capítulo 3 - Cinto

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Assim que deixei Mia em seu hotel, a esperei entrar no elevador para que eu pudesse ir embora

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Assim que deixei Mia em seu hotel, a esperei entrar no elevador para que eu pudesse ir embora. Quando parei no farol vermelho, me inclinei puxando o cinto e fazendo uma careta ao sentir o cheiro do perfume de Gavi ali. Com certeza teríamos que conversar sobre isso!

Senti meu celular vibrar em meu bolso e era uma mensagem dela agradecendo pela carona. Um sorriso involuntário surgiu em meu rosto ao responde-la, e obviamente, não pude perder a oportunidade de chama-la de gatinha.

— Foi mal aí, desculpa!

Não acabei percebendo quando o farol abriu e os carros começaram a buzinar atrás de mim. Guardei meu celular no bolso novamente e segui para minha casa.

Assim que guardei meu carro na garagem, desci indo até a casa de Mia para verificar se a porta estava realmente fechada após o baile que levávamos das chaves, e felizmente estava.

Voltando para minha casa, me assustei com a figura de Fer na porta vestido com um avental e com as mãos na cintura me encarando como se fosse nossa mãe.

— Aonde você estava?

— Eu disse que voltaria logo.

— Mas não disse para aonde ia!

— Virou a nossa mãe? — O encarei enquanto abria as tampas das panelas. O cheiro estava bom.

— Hahaha! — Fingiu uma risada. — Que engraçado!

— Relaxa mano, eu só fui levar a nova vizinha no hotel dela.

— Nova vizinha? — Perguntou enquanto batia na minha mão em que eu estava mexendo nas panelas. — Sai daí!

Revirei os olhos e peguei impulso me sentando na ilha da cozinha. Peguei meu celular vendo que havia mensagens de Gavi pedindo para que eu não o esquecesse amanhã assim como havia feito semana passada.

Foi uma única vez e agora esse garoto acha que vou esquecê-lo toda vez!

— É, a nova vizinha da casa ao lado que estava a venda. — Apontei. — Héctor que estava apresentando a casa e ele me chamou para me entregar alguns documentos que não estavam comigo... Nisso acabei conhecendo ela, que por sinal se chama Mia e é prima da Maya, a mãe dos gêmeos.

— A Maya doida mãe dos gêmeos que sempre está nos treinos e jogos? — Assenti. — Meu Deus vai ver ela é louca igual...

— Deixa de ser besta! — Dei um tapa em sua cabeça. — Se você está falando sobre o que aconteceu no GP do ano passado, saiba que eu agiria do mesmo jeito se meu filho saísse correndo no meio de um autódromo lotado e eu o encontrasse no colo de um estranho. E ela é muito de boa, mesmo!

— Você falou isso daquela maluca casada também. — Me olhou feio.

Ele e o mundo não poderiam esquecer esse assunto?

— Esquece isso. — Murmurei.

— Impossível! — Disse rindo. — Senta na mesa que o jantar está pronto.

vecinos || pedri gonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora