Capítulo 2 - Vizinho

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O olhei confusa

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O olhei confusa. Ali não era um bairro seguro e protegido?

O que aquele cidadão de moletom da Balenciaga estava fazendo na minha quase nova casa?

— Desculpa, pensei que Héctor estivesse aqui. — Disse coçando a nuca.

— Ele estava aqui até... — Olhei ao redor. — Agora.

E do além, Héctor surgiu com o celular em mãos. Aonde que aquele homem havia se metido?

— Pedri! — Disse animado, indo o cumprimentar com um abraço. — Desculpa não ter te avisado Mia, mas precisava entregar um documento para ele.

— Sem problemas!

Sorri e voltei a assinar os documentos enquanto Héctor entregava algum papel para aquela pessoa que invadiu minha casa.

Quando terminei de assinar tudo, me levantei indo até eles que agora conversavam sobre algo aleatório que aparentava ser de futebol.

— Acho que não faltou nada, e quanto ao pagamento, é com a Maya. — Brinquei.

— Fique tranquila, Mia. Entre mim e ela está tudo certo já! — Disse enquanto guardava a pasta de documentos em sua maleta. — A propósito, esse é seu novo vizinho, Mia. — Apontou.

O cidadão que havia invadido minha casa, me olhou com um sorriso de lado estendendo a mão para mim.

— Pedri González, prazer!

Apertei sua mão arqueando uma sobrancelha... Aquele Pedri era o Pedri jogador do Barcelona, por quem meu primo é obcecado e o desejo inalcançável de todas?!

— Mia... Mia Azevedo Martinez. — Respondi. — Uma pergunta, você é o Pedri jogador de futebol do Barcelona?

Ele começou a rir e assentiu, tombando a cabeça um pouco para o lado.

Arthur vai surtar quando saber!

— Meu Deus meu primo vai querer morar comigo! — Comecei a me desesperar. — Ele é seu maior fã eu acho, ele tá deixando todos da família com cabelos brancos de tanto falar de você! A irmã dele o deixou com o braço roxo porque não aguentava mais ouvir o seu nome. Meu Deus, eu não quero morar com mais uma criança!

Comecei a andar de um lado pro outro pensando apenas na possibilidade de aquilo acontecer. Sabia que era quase impossível, mas apenas a possibilidade já me causava desespero.

— Ei, calma! — Ele me segurou pelo o ombro, me fazendo parar no lugar. — Acho que eu já conheço esse Arthur que ele está falando. É o filho da Maya e do Brad, não é? Um loirinho com uma irmã gêmea?

Assenti confusa. Da aonde ele conhecia meu pestinha?

— Da onde você o conhece?

— Ele fugiu da mãe dele no GP de Barcelona ano passado. A mãe dele ficou louca e pensei que ela ia me matar quando viu ele no meu colo... E agora me tornei amigo dos pais deles e eles sempre vão aos treinos e jogos.

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