Capítulo 16 - Gêmeos

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Quando cheguei na casa da Mia, estranhei a porta estar fechada, ao contrário dos outros dias em que a porta estava sempre aberta

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Quando cheguei na casa da Mia, estranhei a porta estar fechada, ao contrário dos outros dias em que a porta estava sempre aberta.

Em uma mão eu segurava a sacola com a camiseta e a caixa de doce que Gavi me fez trazer, enquanto com a outra, tocava a campainha.

Não era difícil de não escutar a gritaria que estava lá dentro. Eu ouvia a voz de Maya e Aurora, e também as risadas e gritos das crianças. Quando estava quase desistindo, a porta foi aberta e me deparei com Alice e um cachorro no colo.

Logo, um grito veio.

— Alice! Como você abre a porta assim? Solta o Olls!

Quando olhei, me deparei com uma menina loira que corria até Alice com uma cara de desesperada. Alice me puxou pela mão, me colocando para dentro da casa, enquanto a garota me encarava.

O cachorro que estava no colo de Lice estava quase caindo por ser maior que ela, e por isso me apressei em colocar as coisas no aparador ao meu lado e ajuda-la com o cachorro.

— Ele é maior que você, Lice. — Disse enquanto o colocava no chão. — Sua roupa está cheia de pelo.

— Eu sei, mamãe já brigou.

— Alice!

A voz ecoou novamente e agora a garota loira encarava Alice de braços cruzados, até diria que estava um pouco brava.

— Que foi, tia Manu?

Então aquela era a Manuela?

— Que foi? Você viu o que fez?

— Tia Manu, tio Pedri é amigo. — Me abraçou pelas pernas. — É amigo da mamãe, do papai, da tia Mia, do tio Ga...

Percebendo que Alice iria falar o nome "Gavi", e já sabendo que Manu e ele tinham um passado complicado o qual eu não sabia o motivo, me apressei em me abaixar e dar um beijo no topo da cabeça dela.

Manuela agora me encarava com um sorriso no rosto e a feição mais aliviada.

— Ah sim, o famoso Pedri, prazer, Manuela.

Ela se aproximou e estendeu a mão, me cumprimentando também com um abraço rápido.

— Ouvi falar bastante de você.

— Eu espero que seja coisas boas! — Ela brincou. — Desculpa pelos gritos, eu não sabia que Alice abria as portas assim e nem que ela estava tentando matar meu cachorro. — Olhou para Alice com a mão na cintura.

— Desculpa, tia Manu.

Alice fez a melhor carinha ao abraçar as pernas de Manu e sair correndo com o cachorro para algum lugar da casa. Manu revirou os olhos e olhou pra mim.

— Vem, estamos no jardim conversando.

Ela foi na frente e eu peguei a sacola da camiseta antes de a seguir. Não sabia se era muito adequado entregar a caixa de Buñuelos e falar que foi simplesmente o Gavi que comprou a ela.

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