Capítulo 49 - Apresentação

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Eu não conseguia acreditar que pai estava ali na minha frente

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Eu não conseguia acreditar que pai estava ali na minha frente.

Quase chorei quando ele disse que não conseguiria vir para Barcelona por conta da correria do restaurante e porque minha mãe estava ajudando uma amiga dela que estava doente.

Mas eu compreendi... Afinal, meus pais tinham o trabalho deles em Tenerife e eu tinha o meu aqui. Sempre lidamos bem com a distância, e sempre que dava, eles estavam em Barcelona.

— Você mentiu para mim! — Murmurei enquanto abraçava meu pai.

— Foi por uma boa causa, filho. — Me deu um beijo na bochecha. — Estou orgulhoso, Pepi... Todos estão.

Assenti envergonhado, secando uma lágrima antes que ela descesse.

— Como vocês conseguiram mentir para mim?

— Ah! — Maya riu. — Tive que fazer algumas ameaças, não é Fer?

Ela abraçou meu irmão pelo ombro, que petrificou no lugar e apenas assentiu, nos fazendo rir.

— Mas a ideia mesmo, foi toda dela. — Maya apontou para Mia.

Ela estava atrás de mim, com um sorriso tímido e suas bochechas ficaram vermelhas quando fui até ela, dando um longo selinho e a abraçando forte.

— Obrigado por isso, gatinha.

— Não precisa me agradecer. — Fez um carinho em minha bochecha. — Você merece.

Havia comentado com ela alguns dias antes do jogo que estava triste por meus pais não poderem vir, mas nunca cogitei a ideia de ela fazer essa surpresa pra mim.

A cada dia que passava mais eu a amava!

— Bom, porque não vamos todos para casa? — Matteo sugeriu. — Eu não sinto mais meus pés e nem costas.

— Credo Matteo, você tem vinte e dois anos com uma coluna de oitenta! — Manu o encarou.

— Então fica com ela no colo!

Matteo passou Alice para Manu. Maya olhou feio para os dois antes de pegar a filha no colo e resmungar algo para eles, nos fazendo rir.

Olhei para trás e vi Gavi ali parado mexendo no celular, ou melhor, fingindo. Olhei receoso para Manu e ela deu um sorriso fraco. Maya também olhava para ele com uma feição um pouco triste.

Desfiz o abraço com a Mia indo até ele, que me olhou confuso.

— Estamos indo embora, quer carona?

— N-não precisa... A Aurora vem me buscar.

— Gavi... — Murmurei.

Ele balançou a cabeça, com um sorriso torto.

— Eu estou bem, cara, mesmo! — Apertou meu ombro. — Vai aproveitar com a sua família.

Suspirei o encarando. Sabia como Gavi sentia falta da sua família e como ele gostaria que eles fossem mais aos seus jogos e que até mesmo, comemorassem as vitórias com ele.

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