Capítulo 66 - Férias

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Se eu estava morto, imagino as meninas

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Se eu estava morto, imagino as meninas.

Após o fim da festa, a qual me deixou extremamente surpreso com as meninas Azevedo Martinez, resolvemos dormir na casa e passar o final de semana em Barceloneta. A sorte era que Maya já havia nos avisado sobre essa possibilidade, então já havia deixado uma mala pronta no meu carro.

Levantei com cuidado para não acordar a dançarina Mia que estava abraçada a mim. Ela estava tão cansada, que só se jogou na cama e dormiu. Se eu não tivesse tirado os saltos e soltado o cabeço dela, provavelmente ela acordaria com eles hoje.

Desci fazendo o mínimo de barulho possível e esperava que eu não me perdesse, porque aquela casa era enorme e havia várias escadas... Estava quase pedindo um mapa para a Maya e Brad.

Felizmente, consegui chegar até a cozinha sem me perder e me assustei quando vi a Maya já acordada, de biquini, shorts e o cabelo com algumas tranças.

Ela não dorme?

— Bom dia, Pepi. — Disse animada, colocando a mesa do café da manhã. — Dormiu bem?

— Bom dia... — Murmurei, me aproximando dela. — Você não dorme? Pensei que estaria cansada.

— Meu amor... — Ela riu, me olhando. — O que é uma festa e algumas dancinhas perto de cuidar de duas crianças pequenas e um bando de adolescente? Isso não é nada! Já perdi as contas de quantas noites eu passei em claro, isso não é um problema pra mim.

A olhei estranho.

— Você não é desse mundo, Maya.

— Claro que eu sou! — Me encarou. — Vem me ajudar com essa mesa, toma. — Me entregou uma pilha de pratos.

Resmunguei por ter que ajudar, mas mesmo assim fiz o que ela pediu. Brad chegou pouco tempo depois com algumas sacolas com comidas para o café da manhã. Aparentemente, só tinha nós três acordados, e depois que ajudei a montar a mesa, sentei em alguns dos puffs que tinha ao redor da piscina na parte da frente.

Meu irmão havia me mandado uma foto dele em Tenerife. Ele já havia ido para lá quando meus pais foram embora. Como havia o aniversário dos gêmeos, disse que iria depois, mas não havia conversado com a Mia sobre ainda. Sabia que ela e a família estavam em um impasse sobre aonde irem nas férias.

Aos poucos, o pessoal foi acordando, e voltei para a cozinha quando ouvi a melhor amiga da Manu, a Sol, gritar e xingar o Nick. Olhei estranho para os dois tentando entender o que estava acontecendo.

— O que aconteceu?

— Bom dia, Pedri! — Ela me encarou.

— Bom dia, Sol. — Segurei minha risada. — Tudo bem?

— Não, nada bem!

— Argh... — Nick revirou os olhos. — É drama dela, uma mal agradecida também.

vecinos || pedri gonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora