Capítulo - 87 - The Residency

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Quando meu alarme tocou naquela manhã, minha vontade era de desligar, ligar para o meu empresário e dizer que eu estava passando mal, pra somente voltar a abraçar a Mia e dormir novamente

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Quando meu alarme tocou naquela manhã, minha vontade era de desligar, ligar para o meu empresário e dizer que eu estava passando mal, pra somente voltar a abraçar a Mia e dormir novamente... Mas sei que se eu fizesse isso, entraria em problemas com o meu empresário e com a Maya.

Choraminguei, desligando meu alarme e quase chorando ao ver que a Mia ainda dormia com a mãe sobre a barriga. Me inclinei, dando um beijo em sua bochecha e um outro em sua barriga, antes de ir para o banheiro e tomar um banho gelado.

Fui para o closet e me vesti tentando fazer o menos de barulho possível para não acordar a Mia e deu certo. Fechei a cortina por conta do sol e a porta quando eu saí do quarto, encontrando meu irmão na cozinha de casa.

— Bom dia. — Murmurei.

— Bom dia papai! — Disse animado. — Como está se sentindo hoje?

Fer, desde que descobriu que a Mia estava grávida e que eu ia ser pai, não para de me chamar de "papai" sempre que pode. Além disso, ele fez um calendário para marcar os dias e o nascimento dos gêmeos... A Mia nem tinha dada ainda para ter os bebês e o Fer já tinha um calendário onde ele marcava todo dia: "menos um dia pra conhecer meus sobrinhos"

Era fofo, confesso, mas eu sabia que na metade da gestação da Mia ele ia esquecer desse calendário e ia ficar choramingando depois no meu ouvido.

— Com sono. — Sentei na banqueta, apoiando meu rosto na minha mão. — Porque aceitei fazer isso?

— Porque você é aparecido.

Fer piscou, colocando o meu café da manhã na minha frente. Eu queria xingar ele muitas vezes, mas eu lembrava que era ele quem cuidava da minha alimentação, e eu tinha que ser "bonzinho" com ele para que ele continuasse assim.

— Não sou aparecido, sou legal. — Pontuei.

— Aparecido. — Revirei os olhos. — A Maya vai com você?

— Uhum. — Assenti, tomando um pouco do suco de laranja. — Convenci ela a ir junto.

— Coitada... Você vai ser pai, Pedri, tem que se virar sozinho.

Semicerrei os olhos para ele, apontando o garfo em sua direção.

— Deixa de ser hipócrita, Fernando. Eu que te busco quando você está bêbado chorando pela Sarah.

Meu irmão fechou a cara e eu o encarei. Ele e a Sarah estavam em um impasse complicado desde que voltamos de Tenerife. Fer não teve um bom namoro com sua ex e isso gerou algumas inseguranças nele, no caso, o deixou confuso e bipolar.

Sarah estava puta da vida no dia em que voltamos a treinar e perguntou qual era o problema do meu irmão. Eu brinquei rindo dizendo que eram vários, mas a cara fechada da Sarah, fez com que eu percebesse que era sério.

Meu irmão é mais velho que eu e o certo era ele resolver meus problemas amorosos — os quais eu não tenho, felizmente — e não eu os dele... Sarah me contou que ele não sabia o que queria, que muitas vezes queria namorar sério e as outras vezes falava que era apenas um "lance casual".

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