Capítulo 132 - Sete Ondinhas

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Sábado, 06 de Janeiro, 2024

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Sábado, 06 de Janeiro, 2024

Eu tenho certeza absoluta que o Pedri está arrependido de não ter pulado as sete ondinhas com a Maya e as meninas na virada do ano. Provavelmente, nesse próximo ano, Pedri vai até nadar.

Infelizmente, mais uma vez, as lesões voltaram... Porém, dessa vez, não é tão grave quanto as outras. Na verdade, essa chega até ser ridícula pela forma que foi. Quando ele chegou em casa me contando que havia se lesionado graças a uma pancada, eu senti vontade de rir. Que pancada foi essa pra ele se machucar?

Ele não jogou o último jogo da temporada contra o Almería, e seria poupado em todos os jogos até a Supercopa da Espanha. Maya até falou para ele que ele deveria pular as ondinhas com ela e as meninas, mas ele não quis.

— Se eu pular as sete ondinhas agora, será que dá resultado?

— Pedri... — Balancei a cabeça rindo. — Eu não acredito muito nisso de ondinhas, mas a Maya sim, ela gosta dessas coisas místicas. — Fiz aspas. — Se você acha válido, podemos ir na praia pra você pular as sete ondinhas.

— Ah não, tá frio. — Ele abraçou o próprio corpo. — Nem sei porque aceitei almoçar fora hoje.

— Porque não temos almoço em casa e não sabemos cozinhar. — Pisquei.

— É mesmo... — Murmurou.

Meu querido cunhado Fernando, estava disposto a ajeitar as merdas que ele fez com a Sarah. Os dois passaram o ano novo conosco, e desde que voltamos no primeiro dia do ano, os dois foram para alguma cidade vizinha para resolverem seus problemas. É claro... Foi uma sugestão da Maya.

O único problema nisso tudo, era que eu e Pedri perdemos o nosso cozinheiro predileto. Ele perguntou se conseguiríamos nos virar e obviamente respondemos que sim, até porque, em quatro meses nossos bebês nascem e que tipo de pais que não sabem fazer o básico na cozinha?

Bom, eu e o Pedri.

É raro, mas as vezes, acontece. E quando a sorte é boa, o destino junta essas duas pessoas.

Ontem, almoçamos na casa da Maya. Usamos a desculpa que estávamos passando por lá e ficamos para o almoço. Nem ela nem o Brad questionaram sobre aonde estávamos devido as nossas roupas — pijamas. Hoje, isso não foi possível. A rotina na casa deles já voltou ao normal. Maya já está de volta ao CT, Brad a gravadora e o Matteo havia voltado para a Itália junto com a Valentina.

Por isso, que eu e Pedri tivemos que nos render a almoçar fora, o que foi uma missão bastante complicada... Alguns dias — hoje é um desses dias — eu não sinto vontade nenhuma de sair porque não tenho roupa, então, estou parecendo um bobo da corte com os moletons do Pedri que ainda cabem em mim.

— Que cadeira desconfortável. — Murmurei.

— Eu achei normal.

— Claro, você não tem duas crianças na sua barriga que ficam batendo na madeira. — Reclamei.

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