Sábado, 06 de Janeiro, 2024
Eu tenho certeza absoluta que o Pedri está arrependido de não ter pulado as sete ondinhas com a Maya e as meninas na virada do ano. Provavelmente, nesse próximo ano, Pedri vai até nadar.
Infelizmente, mais uma vez, as lesões voltaram... Porém, dessa vez, não é tão grave quanto as outras. Na verdade, essa chega até ser ridícula pela forma que foi. Quando ele chegou em casa me contando que havia se lesionado graças a uma pancada, eu senti vontade de rir. Que pancada foi essa pra ele se machucar?
Ele não jogou o último jogo da temporada contra o Almería, e seria poupado em todos os jogos até a Supercopa da Espanha. Maya até falou para ele que ele deveria pular as ondinhas com ela e as meninas, mas ele não quis.
— Se eu pular as sete ondinhas agora, será que dá resultado?
— Pedri... — Balancei a cabeça rindo. — Eu não acredito muito nisso de ondinhas, mas a Maya sim, ela gosta dessas coisas místicas. — Fiz aspas. — Se você acha válido, podemos ir na praia pra você pular as sete ondinhas.
— Ah não, tá frio. — Ele abraçou o próprio corpo. — Nem sei porque aceitei almoçar fora hoje.
— Porque não temos almoço em casa e não sabemos cozinhar. — Pisquei.
— É mesmo... — Murmurou.
Meu querido cunhado Fernando, estava disposto a ajeitar as merdas que ele fez com a Sarah. Os dois passaram o ano novo conosco, e desde que voltamos no primeiro dia do ano, os dois foram para alguma cidade vizinha para resolverem seus problemas. É claro... Foi uma sugestão da Maya.
O único problema nisso tudo, era que eu e Pedri perdemos o nosso cozinheiro predileto. Ele perguntou se conseguiríamos nos virar e obviamente respondemos que sim, até porque, em quatro meses nossos bebês nascem e que tipo de pais que não sabem fazer o básico na cozinha?
Bom, eu e o Pedri.
É raro, mas as vezes, acontece. E quando a sorte é boa, o destino junta essas duas pessoas.
Ontem, almoçamos na casa da Maya. Usamos a desculpa que estávamos passando por lá e ficamos para o almoço. Nem ela nem o Brad questionaram sobre aonde estávamos devido as nossas roupas — pijamas. Hoje, isso não foi possível. A rotina na casa deles já voltou ao normal. Maya já está de volta ao CT, Brad a gravadora e o Matteo havia voltado para a Itália junto com a Valentina.
Por isso, que eu e Pedri tivemos que nos render a almoçar fora, o que foi uma missão bastante complicada... Alguns dias — hoje é um desses dias — eu não sinto vontade nenhuma de sair porque não tenho roupa, então, estou parecendo um bobo da corte com os moletons do Pedri que ainda cabem em mim.
— Que cadeira desconfortável. — Murmurei.
— Eu achei normal.
— Claro, você não tem duas crianças na sua barriga que ficam batendo na madeira. — Reclamei.
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vecinos || pedri gonzález
Romance"Livro 1 da série Barcelona" Mia não esperava que sua mudança e de seus primos de volta para Barcelona depois de quatro anos causaria tantas mudanças em sua vida. Ao ter dificuldades em achar uma casa em Barcelona, Mia acaba recorrendo a sua prima m...