𝐓𝐄𝐑𝐂𝐄𝐈𝐑𝐎

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3.

Acordo com a cabeça latejando, meu corpo inteirinho tá doendo, me sinto muito mal, muito mesmo.

Estreito os olhos para ver melhor o que tem a minha frente, estou deitada em uma cama, com um pijama que acho que é da Manuella, é isso! Tô na casa da Manu.

Encosto minha cabeça no travesseiro novamente e viro me remexendo, tentando conter a dor, mas adivinha? Não dá certo.

Do jeito que eu tô, devem achar que bebi muito mesmo, mas na verdade, eu nem bebi quase, só dancei pra caralho. Sempre fui meio fraca pra bebida, fico doidinha fácil.

E isso é um ponto fraco meu, eu odeio ter isso mas eu não escolhi nada! Se eu fosse de escolher, escolheria que nunca me envolveria com o Raphael Veiga, NUNCA.

Paro de pensar quando escuto a porta se abrir, mas viro para a porta e vejo Manuella caminhando até mim com alguns remédios e um copo d'água na mão.

- Bom dia. - fala séria e eu sorrio, achando que iria anima-la, mas pelo contrario, ela sorri fraco e se senta na cama.

- Você ta mal né? Me conta. - falo e ela respira fundo e solta bufando, se "soltando".

- O Pedro, a gente tava no quarto dele, e entrou uma mulher linda, que disse que r
tava procurando por ele, ai eu juntei a + b e saquei tudo. - diz e eu aproximo dela para abraça-lá.

- Manu, não fica assim, você nem sabe direito o que aconteceu! - falo abraçando ela forte.

- Não precisa saber quando você percebe, Lena. - diz triste e eu peço para ela se virar pra mim.

- Olha pra mim, as vezes você não tá certa, faz assim, vai na casa dele e conversa com ele, pergunta o que aconteceu direitinho, aí você vai saber da verdade. - falo segurando sua mão e ela aperta.

- E se ele não falar a verdade?

- Ele não é da igreja? É impossível ele mentir, e outra! Se ele gosta mesmo de você, ele não vai mentir. - falo e ela sorri, empurrando a tristeza para o lado.

- Te amo, Leninha! - Diz e eu sorrio abraçando ela.

- Eu também te amo Manu! - falo.

Nos soltamos e ela me deu os remédios, foi difícil por que a cápsula era GIGANTE, tomei quase um litro de água pra tomar todos.

Assim que termino de tomar os remédios, nós descemos e fomos tomar café, até que no meio da refeição, a campanhia tocou.

- Deixa que eu vou. - falo e vou até a porta, abro a mesma e dou de cara com Pedro.

- Oi, posso falar com a Manu? - diz, ele estava com a roupa do treino, com flores e chocolates nas mãos.

- Vou ver com ela e já volto. - falo encostando a porta. - Manu, é o Pedro, vem!

Ela vem correndo ainda mastigando o pão doce, limpa o canto da boca, ajeita suas roupas e seu cabelo, engole o alimento e vai até a porta abrindo a mesma e logo sumindo.

Solto uma risada abafada e vou até a mesa, continuo meu café, mas logo, escuto uma notificação do WhatsApp, do meu celular, pego o aparelho e abro no app que apita.

Vejo um nome meio esquisito, não me lembro de ter nenhum amigo chamado "Gabriel B.", que doideira.

Entro na conversa e vejo algumas mensagens.

Entro na conversa e vejo algumas mensagens

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𝐖𝐄, 𝐧𝐨𝐭 𝐘𝐎𝐔. - 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora