𝐐𝐔𝐈𝐍𝐐𝐔𝐀𝐆É𝐒𝐈𝐌𝐎

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50. 🤍Gabriel Barbosa - 🗓Domingo - ⏱️14:11 - 📍RJ.

Tô com ciúmes.

Estão todos ali no sofá, em volta da Helena e o nosso filho, geral tá querendo passar a mão na barriga dela.

Só tô observando todo mundo passar a mão nela, no meu filho no caso.

Exatamente, MEU filho.

Ah, é sério?

Da pra ver que alguns tão se aproveitando que ela deixa tudo e não estão fazendo carinho na barriga só pelo meu filho.

Bufo e saio da sala, vou até a cozinha e pego mais um pouco de sorvete.

Saio da onde estive e vou até o quintal, olhando pro nada, isso me faz bem.

Alguém me abraça por traz, olho para as mãos e é percebo que é a Dhiovanna.

– O que aconteceu? - ela pergunta.

– Nada, ué. - digo.

– Eu sei que aconteceu alguma coisa.

– Todo mundo tá em volta da Helena. - falo e ela me solta ficando em minha frente.

– Que que tem, Bi? Ela tá grávida, todo mundo ali só quer sentir o bebê. - Dhiô diz.

– Dhiô, tem gente que tá tocando nela por pura malícia, senti isso! - falo e ela ri.

– Da onde Gabriel? Você tá vendo coisa onde não tem! Tu só fica assim por que é o seu primeiro filho. - ela diz.

– Tá.. Mas nem eu senti o meu filho, por que eles iriam sentir? - pergunto indignado.

– Meu Deus, Gabriel. Você é muito orgulhoso! Primeiro é malícia, depois ninguém pode sentir o bebê além de você. - ela diz.

– Eu não disse isso. - cruzo os braços.

– Mas quis dizer. Olha, até o bebê nascer vai ser assim, até desconhecido vai querer tocar na barriga dela! E depois do nascimento também! Essa criança vai ser muito mimada. - ela fala tocando meus ombros.

Dhiovanna encara o fundo da minha alma e me sacode de leve, sorrindo.

– Se vocês continuarem assim, não vai dar certo, só um aviso. - ela diz beijando minha bochecha e saindo.

O pior é que é verdade.

Mas a culpa não é minha, não foi eu que escolhi ser assim tão ciumento.

Volto lá pra dentro e vou até a sala.

Todos já estão mais espalhados e não perto da Helena, perto dela somente está minha mãe, Marília e Ribeiro.

Me sento ao lado da minha namorada, no lado não, colado.

Gabriel. - Helena sussurra me repreendendo.

Calma. - respondo em mesmo tom.

– Já chega chegando né. - minha mãe diz.

– Sempre chego chegando. - falo convencido.

– Tá assim só por que vai ser pai, né. - Marília diz.

– Óbvio, olha a cara dele. - Everton diz apontando para mim.

– Tô mesmo, não vejo a hora da minha cria nascer e eu vestir tudo de Nike. - falo acariciando a barriga da Lena.

– Mas depois eu visto a criança de Prada. - minha mulher diz e eu concordo.

– Nunca pensei que veria Gabriel Barbosa concordando em vestir o seu filho de prada. - Ribeiro tira sarro.

– Uai, tu também concorda em tudo que eu falo, Ev. - Marília expõe o seu marido.

𝐖𝐄, 𝐧𝐨𝐭 𝐘𝐎𝐔. - 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora