𝐒É𝐓𝐈𝐌𝐎

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7. 𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐕𝐢𝐞𝐢𝐫𝐚 - 🗓 𝐒á𝐛𝐚𝐝𝐨 - ⏱️ 𝟐𝟏:𝟏𝟒. -📍 𝐑𝐉.

Ele me olha sorrindo e solta o celular, se desencosta do carro, vou até ele e sorrio beijando sua buchecha, ele faz o mesmo.

– Caralho, tu tá gata. - fala abrindo a porta do carro pra mim, que sorrio.

– Você também, não tá nada mal! - uma fala típica de mulher que quer dar uma de difícil, e eu uso sim!

Ele tá com uma camisa preta gigante, uma calça cargo cinza maior do que ele, nos pés um air force branco personalizado escrito "Lil Gabi" por todo tênis, a correntinha que não pode faltar!

Esse homem tá um arraso do caralho, viu?

"Não tinha como melhorar".

Essa frase, eu pensei segundos antes de Gabriel colocar "Sereia".

Começo a cantar baixinho, algumas partes da música, sinto ele olhar para mim então, olho para ele, também.

– Que foi?

– Não sabia que tu ouve trap. - diz voltando a atenção ao trânsito.

– Eu ouço de vez em quando.

– 'Cê tem cara de ouvir sertanejo.

– Sertanejo? Gosto, mas um pagodinho é bem melhor! - falo e ele ri.

– Realmente, mas ouvir orochi, é bom demais. - diz.

– Se você diz. - falo voltando a cantar.

Passamos os minutos da música ali, no carro a caminho do restaurante, que não era tão longe daqui.

[...]

Chegamos no restaurante á poucos minutos e já estamos aqui, na mesa onde Gabriel reservou.

Que, por a caso, a vista é incrível, realmente o restaurante é na barra, mas não contava que seria em frente á praia, literalmente.

– Aqui é incrível, não me lembro de vir aqui um dia. - falo deixando minha bolsa na cadeira.

– Eu também, nunca vim, abriu recentemente. - falou e eu agora pude entender melhor.

– Então você tá testando esse restaurante durante um encontro? Interessante. - falo e ele começa a rir.

– Se sinta privilegiada. - fala.

– Por você testar um restaurante comigo por aqui?

– Tipo isso, sempre trago todas para outro restaurante, e nesse, trouxe você. - explica.

– E diz isso para todas? - falo.

– Não, geralmente eu sou sincero e falo a verdade, na qual eu sempre trago elas no mesmo restaurante. - diz.

– Isso é bom, mostra que tem consideração.

– Depende, não são todas que tenho.

– Por que sai com essas?

– Ás vezes o dia tá entediante e saio. - diz e o garçom chega, trazendo as bebidas que inicialmente pedimos.

– Obrigada. - agradeço e o garçom se retira, pego minha bebida, que por a caso não é álcool, viu!

É uma simples coca zero viciante, ele pediu uma bebida na qual eu não sei o nome, só sei que tem energético e uma dose de álcool.

Dependendo da quantidade ele vai ficar doidão, imagino.

Mas, voltando a falar do local, é lindo, todo branco, estamos em frente á janela que ocupa 2 metros inteiros da parede, e nela, conseguimos observar a praia.

𝐖𝐄, 𝐧𝐨𝐭 𝐘𝐎𝐔. - 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora