Capítulo 32

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Alicia estava deita ao meu lado, maquinando o que íamos fazer com Levi e Julia. Por mim os dois se virariam sozinho, eu já tinha meus próprios problemas para lidar, mas ela estava tão feliz que eu embarquei na brincadeira com ela.

— Tenho a ocasião perfeita pra fazer os dois se confrontarem na nossa frente! — exclamei lembrando da festa da cidade. — Aniversário da cidade é em dois dias, vai ser o lugar perfeito.

— Vocês não disseram que Levi não gosta de sair de casa? — Alicia se virou na cama, ficando de frente pra mim e eu quase esqueci do que estava falando com toda aquela sensualidade natural.

— Mas a festa da cidade é sagrada, ninguém perde, cada pessoa da cidade vai estar lá.

Não resisti e estiquei meu braço tocando seu rosto, deslizei as pontas dos dedos por sua bochecha e maxilar me perdendo na maciez de sua pele, deixei que meus dedos descessem por seu pescoço e continuei.

— Você garante que ele vai? Pois eu vou combinar tudo com Sean...

— Sean? — toquei seu busto. — O que aquele cabeçudo tem haver com o Levi e Julia?

E puxei para baixo um pouco do lençol, Alicia estava tão concentrada no celular que nem ao menos se deu conta do que eu queria.

— Precisamos ter certeza se Levi sente algo por ela, a melhor forma de descobrir isso é causando ciúmes e é onde entra Sean, vou combinar com ele para que dê em cima dela descaradamente e você vai estar ao lado de Levi o tempo todo para saber como ele vai reagir.

Ergui meus olhos para o rosto da mulher que estava tão determinada a fazer seu plano mirabolante dar certo.

— E eu que pensei que o melhor jeito de saber o que ele sente seria perguntando.

Alicia riu se erguendo e apoiando as costas na cabeceira da cama, o lençol caiu por completo e eu aproveitei para chegar mais perto dela.

— Bobinho, se perguntar qualquer coisa ele vai negar e vai começar a agir diferente só pra não dar na cara.

Não esperei nem um mais segundo e segurei seu seio, rodeando o polegar em seu mamilo até que estivesse duro marcando na blusa. Finalmente ela me olhou atenção, um sorriso sacana cresceu nos meus lábios e ela sacudiu a cabeça caindo na gargalhada.

— Está rindo de mim? Rindo de um homem invalido? — minha fala arrancou ainda mais risadas dela.

— Isso é a última coisa que você vai ser na vida, nem mesmo no hospital você ficou quieto e não faz mais que algumas horas que acabamos de transar e lá vem vossa senhoria com safadeza.

Sorri e soltei seu mamilo para segurar seu rosto, era uma merda ter apenas uma mão que podia usar quando queria puxá-la para mim e fazer todas as barbaridades com ela.

— Sabe o que estou pensando aqui? — Alicia segurou meus ombros chegando mais perto, quase me beijando. — Quando eu ficar melhor vou te manter uma semana presa nessa casa, não vai precisa nem colocar roupas porque não vai ter tempo.

Ela gargalhou ainda mais alto, curvando a cabeça para trás e sacudindo o corpo.

— Você não está tão longe assim disso. — então segurou meu rosto e me deu um longo beijo, nossas línguas se enroscando e eu envolvi sua cintura louco para puxá-la para cima de mim.

Mas o celular dela tocou, uma musiquinha irritante e por mais que eu não quisesse largá-la Alicia se virou apanhando o aparelho e atendendo.

— Sean, que bom que você me ligou...

Segunda Chance - ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora