Capítulo 42

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Conseguia ver minha mulher sofrendo com antecipação, Alicia deveria estar curtindo o reconhecimento do seu trabalho, aproveitando a gravidez e fazendo planos para nós quatro. Mas ao invés disso estava se corroendo, pensando em todos os possíveis defeitos que sua mãe iria encontrar.

Eu nem conhecia a mulher e já detestava, como um ser poderia ser tão cruel com uma criança? Colocando todo o tipo de merda na cabeça da filha, para que ela não se sentisse merecedora de amor, e porque? Porque a filha não tinha o corpo que ela queria.

Levei Alicia para fora do box e envolvi seu corpo com a toalha. Minha mulher merecia ser venerada e era isso o que eu ia fazer essa noite, ia adorar o seu corpo.

Alicia não tinha vergonha do seu corpo, eu via isso na forma que se vestia, não se importando em usar decotes ou roupas curtas e na forma que transava, toda desinibida, sem querer se esconder. Não queria que começasse a ter pensamentos errados graças a megera da mãe.

Segurei ela em meu colo e caminhei até a cama, deitando seu corpo sobre o colchão.

— Essa noite vou venerar cada pedacinho do seu corpo, até que quando falarem novamente do seu peso, você só consiga ouvir seu próprios gemidos.

Alicia deixou suspirou ficando com a boca aberta, os olhos levemente arregalados e a respiração se tornando acelerada com minha promessa.

Subi na cama e cobri seu corpo com o meu tomando seus lábios com volúpia, subi minhas mãos pela lateral de seu corpo, trançando suas curvas, mas sem intensificar o toque. Minha língua passeava em sua boca, sem pressa, hoje seria tudo de forma lenta e deliciosa.

Suas mãos agarraram meu rosto, mas eu tratei de tirá-las, puxando para baixo contra os lençóis mantendo-as presas.

— Hoje não, baby. — suguei seu lábio inferior e ouvi Alicia arfar, empinando o quadril na direção do meu em busca de algum atrito.

Sorri desviando meus lábios para seu pescoço, sabendo que com todo o desespero e os hormônios, ela estaria desesperada para que eu lhe desse a libertação logo.

Deslizei minha língua por seu pescoço até alcançar sua orelha e mordisquei o lóbulo, ouvindo o gemido baixinho escapar de sua boca.

— Essa noite vai ser tudo sobre você. — sussurrei ao pé do ouvido e seu corpo todo se arrepiou.

— Não me torture homem, já estou pegando fogo aqui. — sorri de suas palavras sem conseguir me conter.

— Eu quero que você queime de prazer, se derrame nessa cama, que solte a fera interior que está sedenta por tudo o que tem direito. — rosnei contra sua pele e desci os lábios.

Beijei o pescoço dela sugando a pele sensível indo em direção ao seu ombro. Dei uma leve mordida ali, arrancando mais um arquejo dela. Continuei meu caminho em busca de seus seios, beijei toda sua extensão do seu esquerdo sentindo a pele macia, deslizando minha língua até que meus lábios parassem sobre o mamilo já duro.

Ergui meus olhos para seu rosto e circulei a língua em seu mamilo, deixando-o ainda mais sensível e pontudo, antes de fechar meus lábios em volta dele e sugá-lo.

— Jack! — ela gemeu se remexendo em baixo de mim.

Soltei suas mãos e vagueei por seu corpo, desci por seu pescoço acariciei seu colo e alcancei os seios fartos. Deixei que o mamilo molhado escapasse dos meus lábios e segurei os peitos apertando um contra o outro, ela me olhava com expectativa, os olhos brilhando de tesão e os lábios entreabertos.

Desci meu rosto apertando-o contra seus seios, sugando, mordiscando e lambendo toda sua pele. Minha barba arranhava e com certeza lhe deixaria toda vermelha, mas eram os sons de surpresa e prazer que ela dava que me incentivavam a continuar, ela era fogo e eu gasolina.

Segunda Chance - ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora