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No céu claro as nuvens parecem voar livremente junto do vento quente da estação em que estávamos. Na parte central do porto foi onde nos encontramos, de um lado os soldados anti-Marley, do outro lado nos soldados de Paradis. Não apenas o reconhecimento se encontrava ali naquele dia, mas os oficiais de mais alta patente das três divisões principais.

- Você não nos cumprimentam assim desde que chegamos. É muito bom vê-los – Yelena parecia bastante entusiasmada enquanto caminhava em nossa direção, desviando sua atenção apenas para Eren que se antinha sobre a alta vigilância de Levi – Eren, já faz um ano desde que você nos levantou junto com o navio. Espero cintar com você a partir de agora.

- Não, vocês vão continuar sem ter contato – Levi se coloca a frente do garoto. Sinalizando com a mão para que a mulher se mantivesse afastada – o máximo que vão conseguir é ver o rosto dele.

- Tudo bem. Já que hoje é um dia magnifico – A mulher alta de cabelos loiros e curtos suspira cansada, mas não demostra qualquer outro tipo de resposta emocional. Ele se vira em direção ao oceano antes de prosseguir com sua fala – Como o porto está completo, pela primeira vez, vocês vão encontrar uma autoridade de outro país – Ao longe no horizonte o primeiro navio aparece, seguido de perto por outro navio com o triplo de seu tamanho. – A única nação aliada da ilha Paradis, o reino de Hizuru.

Assim que a embaixadora Hizuru e alguns homens fardados desembarcam em terra firme, os primeiros a fazer contato com nossos visitantes são os comandantes de cada divisão e a rainha das muralhas, História.

- À primeira vista esses tais aliados de Hizuru parecem ser extremamente amigáveis – sou abordada pelo comentário repentino de Floch. Nesse ultimo ano ele acabou se tornando uma pessoa tolerável, aprendeu a calar a boca e obedecer a ordens sem questionar.

- Sim...,mas há algo que ainda me incomoda sobre essa gente, só não sei dizer exatamente o que é.

Como planejado nós nos locomovemos até o prédio da embaixada, que foi construído exatamente para essa tipo de situação, visitas de possíveis aliados. Toda a construção era de excelente bom gosto, com a sala de reuniões ampla e bem iluminada.

A enviada especial de Hizuru, Kiyomi Azumabito, demostrava um tipo de interesse especial em um de nossos membros, Mikasa que por sua vez era claramente de uma etnia diferente do restante de nós.

As duas tiveram uma longa conversa após nossas chagada a embaixada, aparentemente a faixa que Mikasa usou por todos esses anos era para esconder uma espécie de selo que foi passado de geração em geração na família materna da garota. Nossos convidados pareceram surpresos ao ver a marca em seu punho, que era idêntico ao símbolo da nação de Hizuru.

- Acho que precisamos de um tempo para debatermos – um alto escalão da PM se impõem junto de outros soldados – comandante Hange, você e seu esquadrão venham conosco!

- Sim, vamos – Hange faz sinal para que os pirralhos se levantem e saiam da sala junto dos outros - S/n, faça as cortesias aos nossos convidados! – ela me ordena batendo a porta do salão com essa saída nada discreta.

- Fiquem à vontade, senhores – digo indicando as cadeiras ao redor da grande mesa central – tragam chá para nossos convidados, por favor! – digo a alguns soldados voluntários que estavam servindo na cozinha.

Um pequeno grupo de soldados ficou na sala juntamente comigo, Yelena e alguns de suas compatriotas e nossos recém chegados de Hizuru. O único problema, eram as paredes finas da construção e a falta de nação dos oficiais do alto escalão, isso contando com a própria Hange, a discussão deles foi totalmente audível para as pessoas dentro do salão.

Freedom Wings - Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora