Uma Fraca Luz No Meio Do Desespero

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A manhã de hoje parece tão preguiçosa. O sol ainda não nasceu, e o vento forte balança os galhos das árvores ao longe. Minha cama está quentinha e confortável; não quero levantar por nada nesse mundo.

Me permito pensar nos acontecimentos dos últimos dias, nas pessoas com quem me envolvi, nos novos sentimentos que adquiri e naqueles que estou machucando. Nem tudo pode ser perfeito, afinal!

Talvez fugir, como Eren me propôs, seja a melhor escolha para mim. Se tivesse esperado um pouco mais, esperado por uma mínima declaração do Levi, não estaria nessa confusão. Porém, corro o risco de perder a amizade da Hange se continuar com toda essa história. Mas eu poderia realmente me apaixonar por outro se tentar um pouco mais, não é?

Não!

Uma voz parece gritar de dentro de mim, e ela está certa. No final, não importa com quem eu esteja, por algum motivo, não importa o quanto os outros sejam incríveis, nenhum se compara ao Levi. Preciso esquecer disso. Por mais que meu coração esteja vazio, farei com que meu corpo permaneça quente, mesmo que eu tenha que me envolver com cada pessoa deste lugar. Em algum momento, vou esquecê-lo.

Me levanto e vou me banhar, decidindo cuidar mais de mim, me valorizar acima de tudo. Durante o banho, penso na minha noite com Jean e com Reiner, sinto meu corpo arrepiar, meu desejo aumenta consequentemente. Ainda tenho algum tempo, então por que não me satisfazer...

"Toc toc toc toc"

As batidas na porta me tiram do meu estado de prazer, e me recuso a atender quem quer que seja, tentando me concentrar novamente.

"Toc toc toc toc"

Mas que inferno, quem será? Apenas alcanço a toalha e vou até a porta. Quando a abro:

- S-s/n, desculpa, não sabia que estava no banho - seu rosto fica corado - volto mais tarde... Ou, se quiser, posso ficar e te ajudar! - ele me olha dos pés à cabeça, estava me comendo com os olhos e nem tentava disfarçar.

- Pode ficar se quiser! - vai ser divertido ter ajuda - Feche a porta, vou te esperar lá dentro.

Caminho de volta para a banheira, a água ainda está quente. Não demora muito até que Jean apareça. Assim que passa pela porta, ele começa a se despir, e logo posso ver seu membro já endurecido. Ele entra na banheira e fica em pé na minha frente.

- O que está pensando em fazer comigo? – ele pergunta malicioso.

Ele fala enquanto passa as mãos em meu cabelo, acaricia meu rosto e então o puxa para si. Minha boca vai em direção ao seu membro, em movimentos de vai e vem, eu o chupo, e um arrepio de excitação percorre todo o seu corpo. Jean apoia as mãos na parede atrás de mim em busca de equilíbrio, seus gemidos de prazer podem ser ouvidos através do quarto. Ele agarra minha nuca fazendo com que eu olhe em sua direção, e seu membro escapa da minha boca nesse momento.

- Não! Não! Quero te ver me chupando - sua expressão de desejo e malícia são evidentes - olhe para mim.

Ele bate com o pau no meu rosto de leve, o segurando, passa a glande pela minha boca. Posso sentir seu gosto, volto a chupá-lo, dessa vez meus olhos estão voltados para seu rosto. Posso ver sua expressão de prazer -... Melhor parar... - ele está ofegante, se afasta de mim e senta do outro lado da banheira - faça o que quiser comigo!

Me levanto, deixando exposto meu corpo molhado, o que o mantém excitado. Seguro em seus ombros e me abaixo, com um único movimento sinto que estamos encaixados. Ele aperta minha bunda com força, deixando marcas.

Começo com leves quicadas e intercalo com reboladas. Jean joga a cabeça para trás, suas mãos vão em direção aos meus seios. Nossos gemidos começam a se transformar em uma sinfonia que todos poderiam ouvir. Aumento a velocidade das cavalgadas, os movimentos tornam-se mais rápidos e profundos.

Freedom Wings - Levi AckermanOnde histórias criam vida. Descubra agora