Capitulo 2

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Olá Tortinhas!

Como estão?

Espero que estejam bem.

Estou aqui com mais um capitulo, hehe.

Aqui temos todos nossos preciosos personagens.

Espero que gostem, viu?

E repito, se gostam da obra de arte que é a capa do capítulo, vão apoiar a nenê @Piper360 lá no insta que ela merece.

Beijinhos de Luz e até mais.

Ps: Não temos músicas no capítulo de hoje.

Mas temos artezinha fofa lá no meu insta.

Corre lá.

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Capitulo 2


Um cômodo claustrofóbico

Verão do quarto ano de infecção


Alguns esperam pela morte enquanto outros anseiam por ela desesperadamente.

E naquele dia o homem que queria morrer a esperava com tanta aflição que os dedos que não tremiam nem para retirar um coração, tremiam no gatilho daquela arma. Ele tinha uma coceira no polegar e uma gota de suor descia por sua testa irritantemente gelada enquanto os lábios tremiam tanto quanto os malditos dedos.

E lá fora, os passos faziam o nervosismo aumentar, mas os gemidos condenavam que no fim eram apenas os mortos... nunca a morte.

O homem respira fundo e fecha os olhos por um longo período como se isso fosse o dar coragem ou respostas, mas ele nunca teve nenhum dos dois.

Algo bate contra a porta e o homem se assusta deixando a arma cair no chão, com sorte a arma não disparou, ou talvez fosse azar, ele não sabe dizer. Mas na hora do barulho o coração disparou, os olhos perdidos se prenderam a porta de metal e o corpo tremeu ainda mais... mas no fim o que veio foi apenas gemido baixo seguido de um longo e torturante silencio.

Era apenas um morto, um andante qualquer que bateu de forma desengonçada no metal. E isso não voltou a acontecer, o que fez com o que o sujeito voltasse a respirar encostando as costas na parede fitando a arma jogada no cimento frio.

Uma arma que ele se lembra exatamente onde conseguiu. Uma arma usada por um homem para atirar na própria cabeça...

Ele se deixa ri baixo, tão frustrado e irritado que sente um gosto amargo na garganta.

Ele devia beber, ele tem uma garrafa velha de whisky, mas ele sabe que mesmo bêbado ele não tem coragem de apertar o gatilho. Mesmo bêbado ele treme e acaba soltando a arma como se estivesse esperando alguma coisa acontecer. Como se pedisse para alguma coisa acontecer.

Mas ele sabe que é apenas covardia... ele sabe que é um grande covarde.

Ele poderia apenas apertar o gatilho e acabar com tudo. Podia poupar os esforços de se levantar dali de novo para ir atrás de comida para nada.

Porque mesmo que se alimente para continuar vivo, ele continua parado sem fazer nada.

Apenas indo de cidade e cidade a fim de se manter longe das mãos daqueles homens, mas se ele não tem ambição de nada, por que continuar fugindo?

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