Capítulo 60

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Oie Qianças!
Demorei, mas voltei.
Obrigado por esperarem por mim, e obrigado por virem me procurar depois de toda essa demora.
Eu ainda não consegui organizar tudo, meu gato ainda tá longe, mas eu vou buscar ele esse fim de semana, e se tudo der certo, voltaremos as programações normais a partir da próxima semana. Hehe.
Me desejem sorte.
Enfim... aqui esta um capitulo que eu amei escrever, e que espero que vocês amem ler, porque rapaz... o que vocês queriam esta vindo ai.

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Capítulo 76


Outono do quarto ano de infecção

Merry

Octogésimo segundo dia com o chapéu de palha


Zoro respirou fundo, a preocupação ainda era latente, mas ele tentava se distrair com as ondas do mar naquele momento, afinal... Luffy tinha saído destrambelhado pelo navio com a desculpa de que ia buscar o gato, mas Zoro sabia muito bem que o idiota também precisava ficar sozinho as vezes.

O dia não estava ensolarado dessa vez, e o vento parecia um pouco violento demais para se dizer que era um dia agradável, mas Zoro não ligava pra isso, encarar as ondas era a única coisa que ele queria realmente fazer naquele momento, talvez com isso, ele acabasse acalmando toda aquela preocupação.

O deck do navio estava vazio ao contrário dos outros dias. O contrário de uma das noites que se passou onde todos se juntaram ali para homenagear os mortos. Foi tanto choro e dor que Zoro se recusou a ficar naquele lugar por muito tempo... eles tinham perdido pessoas demais, mas ainda assim Zoro não podia dizer que se compadecia, porque ele não conhecia aquelas pessoas.

-Você vai pegar um resfriado se ficar aqui fora assim... – A voz suave de Marco anunciou a presença do mesmo ali, o que fez Zoro se virar levemente para olhar o rosto bonito. Ele sorria de forma gentil, e Zoro continuava com aquela sensação de o conhecer de algum lugar.

-Você não deveria estar com o paciente?

-Eu vim tomar um ar... mas não fazia ideia de que o tempo estava mudando. – Marco se apoiou na proteção como Zoro fazia, olhando o mar ao longe com uma calma quase invejável. – Ele parecia estar tendo bons sonhos quando sai...

-Estamos falando a mesma pessoa? – Marco riu baixinho e concordou com o rosto. – Então você se enganou... ele não tem uma habilidade como essa. Bons sonhos... há!

O riso irônico do rapaz fez Marco arquear uma das sobrancelhas, mas ele não questionou. Preferiu o silencio... o falso silencio já que o mar não permitia um real silencio naquele dia.

-Você veio de onde?

Foi a vez de Zoro arquear as sobrancelhas, confuso com a pergunta repentina.

-Uma cidade minúscula no fim do mundo.

-Todas as cidades são no fim do mundo agora.

-Sim... mas aquela era antes mesmo do mundo acabar.

Marco soltou um riso baixo, ele tinha um tique estranho de levar o dedo aos lábios... Zoro se lembrou de Sanji ao ver isso.

-Você ficou sozinho por muito tempo... não foi?

-O que?

-Eu reconheço esses olhos... – O loiro não o olhava, mas parecia ver alguma coisa que Zoro não queria que ele visse. – Sabe... os olhos sempre dizem muitas coisas.

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