Capitulo 14

129 27 62
                                        

Olá Tortinhas!Como estão?Espero que bem, hehe. Estamos quase no capitulo 15 e sinto que já avançamos muito na historia em relação a antiga versão. Claro que o fato de não estar mostrando o navio ajuda nisso, então espero que estejam gostando, hehe. 

------------------------------------------------------------------------


Capítulo 38


Em algum lugar na floresta

Manhã do décimo oitavo dia com o chapéu de palha.

Verão do quarto ano de infecção


O primeiro gemido dolorido de Zoro foi um palavrão.

-Porra, caralho, cacete... eu vou matar aquele pirralho desgraçado.

Foi a frase que causou o alvoroço que veio a seguir.

Luffy tropeçou ao se virar para correr até o moreno, caindo de joelhos no chão quando finalmente chegou perto do mesmo, apoiando os braços perto do corpo do sujeito para se curvar sobre ele e sorrir.

-Zoro!!!

-Acho que esse é meu nome... – A voz distante era claramente dolorida, e a expressão no rosto do moreno apenas confirmava isso. – É, é meu nome.

Um riso rouco escapou dos lábios feridos, fazendo tudo doer no processo, mas Zoro abriu os olhos assim mesmo, devagar, ansioso... apenas para ver o universo em caos bem diante de seus olhos.

-Oi, Luffy.

-Ah! Oi. Hehe.

-Você é um idiota!

Luffy apenas soltou outro risinho maroto, como quem acabou de ser ameaçado pela morte e tá pouco se fodendo pra isso.

Era clara a alegria do rapaz de chapéu de palha. Fosse pelos olhos cheios de fogos de artifícios que podiam facilmente ser confundidos com explosões intergalácticas, ou fosse a forma como todo o corpo dele parecia querer se mover, quase tremendo de animação.

-Você acordou!

-É, acordei... infeliz-ah... caralho.

Zoro passou a mão tremula pelo rosto, respirando fundo em busca de algum conforto dentro do próprio corpo. Porque tudo doía.

-Luffy...

-Zoro!

E lá se foi mais uma careta de dor.

-Eu vou te matar.

E a resposta que teve foi mais um daquele riso aconchegante, e naquele momento, por alguma razão, mesmo que tivesse acabado de acordar todo fodido e a beira da morte... Zoro se sentiu em casa.

Mas se lembrar de um lar o fez se lembrar de outra coisa.

Ele abriu os olhos novamente, atento.

- E o Coby?

Foi a vez de Law reagir, soltando o ar pelo nariz ao negar com o rosto em um sorriso quase invisível.

-Não pense tanto nisso. Ele está bem.

Zoro olhou o médico primeiro. O rosto sereno, calmo e... ele não soube dizer o que exatamente tinha naqueles olhos, mas tinha alguma coisa diferente ali.

Dead or AliveOnde histórias criam vida. Descubra agora