Capitulo 6

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Capitulo 14


Casebre de madeira.

Manhã do sétimo dia com o Chapéu de palha.

Verão do quarto ano de infecção.


Luffy decidiu que sairia para caçar naquele dia. Sendo assim, Zoro e Coby entenderam na pratica que não existe argumento no mundo que possa tirar uma ideia maluca da cabeça daquele sujeito. Quer dizer, Zoro não tinha se empenhado tanto naquilo, visto que ele chegou à conclusão de que para o carregar até ali o idiota tinha que ter alguma força e saber se virar sozinho, sendo assim ele decidiu que Luffy podia sim entrar na floresta de boas sem morrer.

Quer dizer, ele tem habilidades para isso, Zoro só não sabe se ele tem a mesma capacidade mental. Já Coby, que se viu inquieto por ali a manhã toda, parecia uma mãe no primeiro dia de escola do filho.

Zoro não entende a razão dele parecer a ponto de um ataque desde que o idiota pulou a cerquinha mais cedo.

Zoro entende que ele teme a tudo, mas se não era ele lá fora não existia razão para toda aquela comoção.

-Ele vai ficar bem, não surta. – Foi tudo que ele se deixou dizer, tentando convencer a si mesmo que não era para tentar acalmar o rosado, e sim o fazer parar de andar porque era irritante.

-Mas e se alguma coisa acontecer?

-Não vai acontecer nada, relaxa.

-Como sabe disso?

Zoro viu aqueles olhos assustados em sua direção.

Como ele sabia disso? Como ele sabia que o idiota ia voltar inteiro?

Bom... ele não sabia. Ele só confia que vai. Algo naquele idiota o faz pensar isso.

-Ele vai ficar bem.

-Não tem como... a floresta está cheia de mortos.

-Sabe, quatro olhos. A maioria das pessoas atualmente sabem lidar com a porra dos mortos. Então aquieta a porra da bunda, okay? – Zoro começou a frase calmo, mas ao ver que o mais novo não tinha parado, teve que apelar para a irritação, o que deu certo e Coby, aos tropeços, obedeceu.

Ele se sentou se apoiando na mesa, mas os dedos começaram a batucar na madeira incessantemente.

-Puta que pariu, caralho! Para com essa merda! - Zoro teve de se sentar o que o fez resmungar de dor pela forma que o fez.

Os olhos de Coby eram grandes e vastos, como um céu azulado cheio de angustia e ansiedade. Zoro não queria encara-los, mas se forçou a o fazer.

-Ele vai ficar bem. Que porra. Você mesmo viu, ele disse que sabe caçar, e ele sabe lidar com os mortos, então só relaxa.

-Mas e se aparecer uma coisa daquelas?

-Ouviríamos à distância.

-E se aparecer outro tipo diferente?

-E se não aparecer? Tem muitas opções, você pode morrer aqui e agora. Uma viga pode cair na sua cabeça, eu posso surtar e arrancar a porra da sua língua fora. Viu? – Coby se encolheu em claro choque pela fala do rapaz. – É fácil morrer, Coby. É a coisa mais fácil do mundo, e ficar se escondendo dos perigos da morte não é a melhor forma de viver. O idiota lá fora sabe bem disso, então trate de ficar quieto porque aquele imbecil sabe muito bem como estragar a cabeça de alguém.

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