Capitulo 38

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Oie Qianças!!!
Como estão? Espero que bem, hehe.
Estou aqui com mais um capitulo fresquinho procês.
Eu amo esse capitulo, e espero que vocês gostem também, hn. Se preparem para aquecer o coração.

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Capitulo 10


Outono do quarto ano de infecção

Praia de Allas

Ainda Septuagésimo dia com o chapéu de palha


Luffy parecia querer chorar pro resto da vida. Era como se ele tivesse soltado contra o peito do médico o choro guardado de um ano, mesmo que ele já tivesse chorado mais que isso na última semana.

Os espasmos do corpo pequeno fazia Law o apertar e suspirar fundo. Era sempre difícil demais para ele lidar com aquela situação. E dessa vez ele não sabia o que fazer com exatidão como das últimas vezes... porque agora ele era o culpado do atual estado do rapaz. E ele não podia diagnosticar algo que foi causado por ele.

Seus dedos tremiam ao acariciar as costas do garoto que chacoalhava a cada soluço. Luffy parecia sempre chorar pra machucar... ele tinha sempre que sentir tudo intenso demais, e Law tinha certo medo disso.

-Está tudo bem... eu ainda estou aqui.

Ele não queria que aquele idiota chorasse mais. Fosse na sua presença ou na sua ausência, ele só queria que aquela agua salgada parasse de escapar pelo buraco negro que eram os olhos de Luffy... ele só queria que o pequenino idiota se mantivesse naquele estado irritante de energia infinita sorridente. Law só queria proteger os sorrisos dele, e se dar conta disso era extremamente assustador. Porque ele não sabe exatamente em que momento passou a querer isso. Ele não se lembra, em que instante, ele concluiu que aquela criatura era importante suficiente para que ele acabasse quebrando todas regras que impôs a si mesmo.

Law não se lembra em que momento exato ele perdeu para Monkey D. Luffy.

O choro do mais novo era sempre alto e escandaloso, mesmo que ele abafasse um pouco no peito do homem, mesmo que ele molhasse toda a roupa de Law, tremulo e instável. Luffy parecia que ia quebrar, e o médico odiava pensar que essa sensação era constante para ele. Sempre que ele tem aquela criatura nos braços, ele tem medo de que ela quebre.

Parecia algo tão valioso para estar apenas largado no mundo daquela jeito. E talvez ele não estivesse de fato largado pelo mundo. Talvez ele estivesse apenas perdido. Porque Luffy era mimado daquele jeito por algum motivo. E talvez, só talvez, era por isso que aquele homem rude e selvagem que era Roronoa Zoro, se tornava uma gato dócil perto dele.

E talvez também fosse por isso que naquele momento, Law queria ficar. Pela primeira vez em muito tempo, ele pensou que queria simplesmente... ficar.

Porque Luffy era como um daqueles itens amaldiçoados de filmes de terror. Daqueles que você pode possuir por um curto período de tempo, e nesse pequeno tempo você acaba dependente dele, e quando tenta se livrar... ele sempre acaba voltando para seu bolso misteriosamente.

Ele sempre acaba voltando para te assombrar.

Law apertou mais o pequenino corpo contra o dele. Ele sentiu medo da ideia de que poderia de fato de morrido a pouquíssimo tempo atrás. Ele sentiu medo daquela entidade que ele tanto ansiava por anos, pela primeira vez. E o que o deixava ainda mais assustado ao pensar sobre isso tudo, era que ele tinha ficado feliz com a ideia de que o rosto de Luffy seria a última coisa que veria naquela vida. O sorriso que Luffy pensou ter sido pra morte, na verdade... era pra ele.

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