Oiee, Qianças!!
Como estão?
Espero que bem, hehe.
Hoje temos o preludio de um dos momentos que vocês mais odeia, e de um que vocês mais amam. Na verdade, a parte que vocês amam começa logo aqui, no final desse capitulo. Então boa sorte, hehe.
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Capitulo 16
Outono do quarto ano de infecção
Casa na colina de Allas
Ainda Septuagésimo dia com o chapéu de palha
Aquela era uma casa que a maioria ali nem sonharia em entrar se o mundo ainda fosse o mundo. Ela até tinha marcas do tempo, os moveis velhos, sujos e empoeirados dizia o tempo em que ela esteve vazia, mas ao mesmo tempo dizia sobre o luxo que existiu ali um dia.
Algumas coisas eram estranhas, ou talvez nem tanto considerando a localização dela. Mas ela não tinha marcas de morte, sangue no chão, ou qualquer coisa que indicasse que os mortos chegaram até ali. Era parecia limpa demais nesse quesito. E no fim do mundo, a falta do sangue sempre inquieta os vivos.
A primeira imagem que eles tinham ao entrar na casa era de um enorme espaço inútil. Aquilo que deveria ter uma sala, tinha escadas que subiam para o segundo andar, mas aquele cômodo em si não tinha segundo andar. Ele subia até o teto, com aquela grande chaminé bem no meio da duas escadas. Uma que seguia para a direita e a outra para a esquerda, dando acesso ao segundo andar por corredores com grades de ferro para a segurança de quem andava por eles.
-Eu acho que o Ace vai ser o primeiro a morrer. – A voz de Usopp ecoou mais do que ele imaginou pela enorme casa. Fazendo o mesmo se encolher diante disso. Ele estava admirado, nunca vira um cômodo só tão grande quanto aquele. E ele tinha sensação de que aquele lugar, mesmo mobiliado, era vazio. Tinha espaço demais para poucos moveis, ou talvez fosse outra coisa.
-Por que? – A voz de Nami também ecoou, mas seu tom foi mais brando, então ele não se repetiu tantas vezes enquanto a garota se distraia com um móvel cheio de fotos que tinha na parede esquerda do local. Ela ficava de costas para as enormes escadas enquanto passava os dedos pela poeira abundante.
-Ele é o bonitão que não acredita em fantasmas. – Usopp ainda se encolhia, parecia com medo daquela ideia de fantasmas. E o mais velho ali riu ao passar por ele e deixar alguns tapinhas no ombro do rapaz.
As vezes o homem esquecia por pouco tempo que aquelas criaturas ainda eram apenas crianças. Ele esquecia, dada a genialidade deles, que eles eram as criança que todos queriam tanto proteger.
-Eu não vou morrer. – Nami se gabou ao pegar um dos retratos. Ela tossiu com a poeira, mas insistiu no item assim mesmo. – Eu sou a única garota por aqui.
Usopp pensou um pouco. E para ele até fez sentido, mas ele não ficou satisfeito com a ideia.
-Nem vem. Você é a gostosa que morre pelada pra mostrar as tetas e fazer os mulekinhos querer fugir da escola pra ver o filme. – Aquilo era muito especifico, e Nami teria questionado e discutido sobre o assunto, se ela não estivesse intrigada demais com outra coisa.
A garota passou a mão sobre o retrato algumas vezes, observando a garotinha de cabelos rosas que tinha ali. Uma menininha muito fofa e claramente rica que a lembrava muito alguém. Era assustador, mas ela não conseguia se lembrar de quem exatamente era.

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Dead or Alive
FanfictionA primeira vista Zoro pensou que fosse apenas mais um morto. Mais um dos vários corpos sem vida que vagavam pela pequena cidade abandonada e desconhecida naquele imenso fim de mundo. E em qualquer outra ocasião ele teria ignorado. Teria apenas dado...