Capitulo 57

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Oie Qianças!!!
Sumi, mas voltei. Aqui estou com mais um capitulo que escrevi devagar e sempre.
Olha, eu vou tentar voltar a escrever mais esses dias, já que as preocupações em geral estão menores. Eu já sai da casa e estou ficando na minha irmã até meu aviso acabar, então vai ser mais tranquilo, mas eu não garanto nada porque as vezes a ansiedade de finalmente voltar pro meu país atrapalha meu desempenho, mas estou tentando.

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Capítulo 67


Outono do quarto ano de infecção

Merry

Septuagésimo nono dia com o chapéu de palha


O navio balançava devagar, como sempre foi, como se ninasse todos os tripulantes dormentes naquela manhã sonolenta. Parecia tudo calmo demais, mas Luffy sentia-se doer como se algo tivesse passado por cima dele, como se tivesse dormido por anos.

Ao abrir os olhos ele reconheceu o lugar facilmente. Era seu quarto bem iluminado pelas duas janelinhas redondas na lateral, que sempre o fazia apertar os olhos graças a claridade. Era tão familiar que mesmo com os olhos fechados, ele sabia exatamente onde estava tudo naquele lugar.

O teto era o mesmo de sempre, com uma grande lâmpada embutida que a noite deixava o lugar amarelado trazendo um certo aconchego. As três camas deixavam o ambiente apertado, duas uma ao lado da outra e a terceira encaixada na outra parede, logo atrás da porta que não abria totalmente graças a ela.

Luffy sabia que ao abrir os olhos ele veria seus papeis ao lado da cama, com desenhos e bobagens escritas. Lembranças que ele foi colando ali com o passar dos anos. Ele sabia muito bem que ao abrir os olhos ele estaria em casa.

-Está acordado? – A voz rouca fez Luffy virar o rosto devagar, confuso. Ele reconhecia a voz facilmente, mas ouvi-la o fez voltar a raciocinar. E olhando o homem deitado na cama ao lado com os braços sobre o rosto a fim de afastar a mesma claridade que o incomodou, Luffy passou a se recordar de tudo que tinha acontecido até ali.

Agora o corpo já não era mais a única coisa que doía. O peito do rapazinho pesou e ele tentou respirar, mas parecia ter uma pedra sobre ele.

-Sinceramente, achei que fosse dormir por mais um dia.

Luffy piscou algumas vezes. As memorias vinham confusas e apressadas, era desesperador. Desesperador o suficiente para o fazer se levantar apressado, mas o corpo magro não estava em condições de fazer aquele tipo de movimento repentino. Luffy cambaleou e apenas não caiu porque Zoro teve uma reação imediata quando se sentou na cama e agarrou o braço fino do amigo.

-Opa opa, vai com calma, Valentão.

Zoro não podia dizer que se encontrava em condições melhores que Luffy, fosse fisicamente ou emocionalmente, ele estava na merda. Mas ele sempre era melhor que o idiota naquela coisa de manter a cabeça no lugar, e por ter acordado um pouco antes, ele já tinha se localizado naquele momento difícil. Por isso, o mínimo que ele podia fazer era tentar ajudar o amigo que devia tá tão confuso quanto ele quando acordou no dia anterior.

Zoro respirou fundo, encarou o rosto perdido de Luffy ainda em pé o encarando, e então sorriu minimamente para o rapazinho.

-Ele está vivo.

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