Capitulo 26

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Olá, Tortinhas!!!
Hehe, como estão? Espero que bem, em!
Olha eu de novo postando capitulo na metade do caminho. Mas é que ele já ta pronto, e bem... eu queria mostrar logo a vocês essa nova versão. Espero que gostem... de verdade.

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Capítulo 74


Verão do quarto ano de infecção

Cidade atrás da colina.

Quadragésimo oitavo dia com o chapéu de palha


Angustia é uma situação psicológica caracterizada por um conjunto de sintomas que surgem devido a alguma situação em que a pessoa se sente ameaça por algo que irá acontecer, o que leva a preocupação excessiva, irritabilidade, alteração dos batimentos cardíaco e insegurança.

Nem Zoro e muito menos Luffy saberiam descrever o significado exato da maldita palavra, mas era exatamente isso que eles sentiam.

Eles se mantinham um perto do outro, mas nunca perdiam o rosado de vista. Se fosses mordidos, arranhados ou até mesmo baleados naquele momento, era possível que nenhum dos dois sequer percebessem. A verdade é que os dois homens só pararam de se mover desesperadamente quando a voz calma e fraca da razão daquilo tudo soou de novo.

-Vocês ainda estão ai? – A voz tremia. Era como se tivesse algo agarrado na garganta. – Deus, eu espero de verdade que não estejam. Por favor...

-Coby! – A voz esganiçada de Luffy fez o rapaz sorrir, e era claro em sua expressão que apesar do pedido, ele sabia bem que os amigos ainda estavam ali.

-Ah, droga. Eu não consigo ver vocês... eu realmente queria ver seus rostos mais uma vez. – O corpo do rapaz parecia fraco. Ele cambaleou enquanto falava, mantendo os olhos desfocados em qualquer canto que fosse. – Mas eu consigo sentir o cheiro... é esquisito não é?

Luffy soluçou alto, dolorido.

-Luffy. – O tom de voz carinhoso chegou até o chapéu de palha baixinho. – Está tudo bem...

-Tudo bem? – Luffy derrubou um dos mortos a sua frente, irritado, abrindo mais o caminho que parecia nunca chegar ao fim. – VOCÊ ESTA MORRENDO!

-Sim, estou. Mas tudo bem.

Zoro já tinha levado tiros suficiente, mas nenhum deles doeram como aquela frase. Ele parou de se mover naquele momento. Ele teve a ânsia e encarar o rosto do amigo lá em cima. Um rosto sereno enfeitado com um sorriso singelo e despreocupado raríssimo de se ver naqueles lábios.

-Tá tudo bem, Luffy. – Coby repetiu. – Eu estou feliz de ter os conhecido antes de ter saído de casa, de ter aprendido tanta coisa. Eu... eu não queria morrer sem nunca ter feito nada de útil. Eu queria ajudar ao menos alguém nessa vida...

-E você ajudou!

-Sim, então tá tudo bem, certo? Eu não queria morrer como um covarde.

-Você não pode morrer! – A voz embargada de Luffy doía. Era como laminas cortantes.

-Luffy... eu descobri algo legal e meio obvio, sabia? – O sangue ainda pingava da mão do rapaz quando o mesmo agachou na borda do caminhão, deixando os mortos por ali ainda mais alvoroçados. A forma como aquelas criaturas podiam ser burras era realmente intrigante. – Dentro das lixeiras... tem um fertilizante muito bom. Você deveria levar pro seu navio.

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