Capitulo 33

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Oie Tortinhas!!!
Como estão? Espero que bem, hehe.
Sim, voltei no meio da semana, por motivos de... quero fechar a parte um ainda esse ano, e ela termina no próximo capitulo. Então, começaremos 2024 já na parte dois, e esse ano eu vou terminar essa historia se as Musas me ajudarem.
É isso Qianças, espero que gostem. Beijinhos.

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Capítulo 95


Outono do quarto ano de infecção

Cidade operaria.

Sexagésimo sétimo dia com o chapéu de palha


Zoro tinha ido parar em um cômodo pequeno, úmido e estranho. Um lugarzinho que cheirava a mofo e livros velhos. Ele não sabia como exatamente tinha ido parar ali, como de costume. E se alguém o perguntasse sobre isso, com toda certeza ele responderia que estava apenas procurando um idiota que as vezes ele queria muito matar.

Mas não tinha ninguém por ali pra perguntar nada. Era apenas um quarto miúdo e abandonado. Um lugar meio depressivo que o fez pensar em abrir a janela para ver alguma coisa, mas ele preferiu deixar essa ideia de lado por um tempo, já que apenas pelo cheiro ele podia afirmar que não tinha ninguém ali... ao menos ninguém morto. E não é como se ele não visse nada, era apenas difícil ver com clareza, mas ele ainda via.

Zoro coçou a cabeça, voltou para a porta do lugar e olhou os dois lados do corredor. Ele não se lembrou de quando exatamente ele entrou no lugar errado, mas os cômodos daquela casa eram mesmo estranhos. Ela parecia pequena demais por fora, mas tinha mais cômodos do que deveria li dentro.

-Puta que pariu... – Zoro encostou na porta pra tentar pensar um pouco, mas se afastou ao se dar conta de que tudo ali era úmido demais, e parecia pronto para cair em um futuro muito próximo, assim como algumas outras casas naquela cidade.

Sem muita paciência para pensar tanto, Zoro voltou a resmungar quando se afastou da porta do quarto em que entrou e se enfiou na porta ao lado, tentando observar o lugar que estava quase na mesma condição que o quarto ao anterior, mas esse tinha algo de diferente.

Ele também cheirava a mofo e a livros velhos, mas tinha moveis de pé naquele lugar. E o cheiro de livros velhos se justificavam graças as estantes de madeira caindo aos pedaços que ele podia ver parcialmente naquele escuro.

Zoro se aproximou do móvel principal do lugar, a mesa de madeira aparentemente forte, onde tinha alguns papeis velhos em cima. Alguns desgastados com o tempo, outros não tanto, guardados dentro de pastas plástica que foi o que provavelmente os protegeu por mais tempo. Zoro pegou alguns dos papeis, com dificuldade de ver aquilo tão bem no escuro, mas tinha um pequeno feixe de luz naquele quarto, um pequeno buraco na janela, perto da moldura, que deixava um pouco mais de luz entrar naquela região. Zoro franziu o cenho ao colocar o papel o mais próximo do rosto possível, tentando ler o que tinha ali, mas eram apenas números e números. E sinceramente, Zoro nunca foi bom com números, então largou os papeis ali e olhou em volta novamente. Quis abrir a janela de novo, mas ainda não sabia se era uma boa ideia.

-Alguém aqui gostava muito de matemática. – Ele resmungou quando olhou novamente a mesa, mas ele entranhou algo quando se apoiou na mesma para alcançar uma das pastas plásticas. A textura incomum sob seus dedos fez Zoro franzir o cenho e perder o interesse naqueles papeis. Ele encarou os arranhões da mesa, era difícil ver alguma coisa naquele escuro, e dessa vez sim, ele ignorou que tipo de ideia podia ser aquela e finalmente abriu a bendita janela do lugar, deixando o sol entrar junto com o cheiro de morte, que era ameno naquela cidade.

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